Um roubo de moto à luz do dia, na Rua Barão de Anhumas, ao lado do Bosque dos Jequitibás, em Campinas, terminou com um adolescente apreendido pela Polícia Militar na tarde desta quarta-feira, 7.
Imagens de câmeras de segurança mostram dois jovens atravessando a rua rapidamente. Em seguida, o motociclista aparece no canto esquerdo do vídeo, seguindo normalmente. A dupla corre em direção à vítima, entra na frente da moto e anuncia o assalto. O motociclista desce do veículo com as mãos levantadas, sem reagir. Um dos suspeitos segura uma mochila onde havia um capacete, sobe na moto e foge. Desolada, a vítima se senta na calçada. Toda a ação dura menos de um minuto.
Segundo testemunhas, o homem trabalha na mesma rua e estava voltando para casa. “Foi muito rápido, quando ouvimos os gritos e saímos, ele já estava sentado na calçada”, contou a supervisora Jéssica Pereira, que presenciou o momento logo após o crime.
A namorada de Maria Luiza de Souza estava dentro de um carro, a poucos metros do local. “Ela chegou a cumprimentar os dois suspeitos, sem imaginar o que iria acontecer”, relatou. Para Jéssica, a dupla já observava a vítima há algum tempo, esperando o momento certo para agir.
Poucos minutos depois do roubo, policiais militares receberam informações sobre as características dos assaltantes e da moto. As equipes localizaram os suspeitos próximo à Avenida das Amoreiras, a cerca de 10 minutos dali. Ao receber ordem de parada, o condutor acelerou, mas acabou colidindo com outro motociclista durante a fuga.
O homem que estava na garupa conseguiu escapar. O adolescente que pilotava foi detido e levado ao Hospital Mário Gatti, com ferimentos, sob escolta policial. Com ele, a PM encontrou um objeto com cabo usado para simular uma arma de fogo. A vítima reconheceu tanto o menor quanto a moto, que foi devolvida. O motociclista que se envolveu no acidente também precisou de atendimento médico e foi encaminhado ao Hospital São José.
Moradores da região afirmam que casos como este têm sido frequentes no entorno do Bosque. “A sensação de insegurança é muito grande. A gente precisa passar por aqui todos os dias e nunca sabe o que pode acontecer”, lamentou Maria Luiza.







