“Campinas, 250 anos”: A história do maestro Carlos Gomes

"Campinas, 250 anos": A história do maestro Carlos Gomes

Nascido em Campinas o renomado compositor Antônio Carlos Gomes coleciona homenagens no município. O que muitos não sabem, é que essa importante figura nacional está enterrada na Praça Bento Quirino, no coração do município.

O maestro deu os primeiros passos artísticos na banda musical formada pelo pai e os 25 irmãos. Ainda jovem, Carlos Gomes foi para a Capital Paulista, onde também ganhou fama através dos concertos e composições.

Aos 23 anos, Carlos Gomes entrou para o conservatório de música do rio de janeiro. Escolhido o melhor aluno por cinco anos. O maestro recebeu uma bolsa de estudos para se aperfeiçoar em Milão, na Itália. Foi então que sua carreira deslanchou. Por vários anos, o músico dividiu seu tempo entre o brasil e a Europa.

Em 1895, o compositor chegou ao Pará já doente, com câncer de língua e garganta. Por lá ocupou a diretoria do Conservatório de Música de Belém.

Depois da morte do maestro, em 1896, a cidade de Campinas passou a reconhecer ainda mais o valor de Carlos Gomes, e a importância era tanta que, durante anos se discutiu onde o compositor seria enterrado. Foi só em 1905, depois de quase uma década, que os restos mortais do músico foram depositados no monumento túmulo, sob olhares de políticos, artistas e jornalistas de todo o mundo.

A escultura que enfeita o monumento túmulo na praça Bento Quirino foi feita por um dos artistas mais consagrados do país, dirigente da Escola Nacional de Belas Artes, Rodolfo Bernardelli.

A Orquestra Sinfônica Municipal também contribui e muito nos tributos ao maestro. Um dos objetivos do grupo é inclusive a divulgação da música de Carlos Gomes.

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