Campinas inicia “operação de guerra contra dengue”: saiba por que é importante receber as equipes

Campinas inicia operação de guerra contra dengue saiba por que é importante receber as equipes
Crédito: Antônio de Oliveira/PMC

Campinas inicia nesta quinta-feira, 11, uma “operação de guerra” no mutirão de dois dias para prevenção e combate à dengue no Jardim Eulina. O cronograma contará com uso de três drones para visualizar imóveis com possíveis criadouros do mosquito transmissor, atuação multisetorial e apoio de soldados do Exército.

No entanto, evitar nova explosão de casos e mortes na cidade vai além da atuação do Poder Público: é preciso apoio da população dos bairros em alerta, sobretudo em autorizar que os agentes de saúde entrem em imóveis.

A importância de receber as equipes dos mutirões e visitas permite:

  • Identificar os riscos de criadouros do Aedes aegypti que muitas vezes passam despercebidos. Portanto, um olhar técnico contribui para evitar riscos.
  • Eliminar focos de proliferação do mosquito usando técnicas adequadas, o que é muito importante. Com isso, o problema é solucionado de forma definitiva.
  • Proteger o seu imóvel, os moradores e o bairro. O esforço precisa ser conjunto, logo, é preciso que cada cidadão faça a sua parte na luta diária contra a dengue.

“O apoio e participação da população é fundamental para o enfrentamento desta doença, principalmente no momento em que estamos. Além de permitir a entrada dos agentes da Saúde, pedimos que todos reservem apenas 10 minutinhos por semana para eliminar todos os focos de água parada em suas casas, trabalho e demais espaços que frequentam. Somente a ação conjunta entre poder público e população pode ajudar no combate à dengue”, falou o coordenador do Programa de Arboviroses, Fausto de Almeida Marinho Neto.

Nova ação no Eulina

A volta ao bairro ocorre após ele figurar novamente no boletim semanal de regiões em alerta para elevado risco de transmissão. Além disso, no mutirão anterior realizado em 16 de dezembro, 57% dos imóveis deixaram de ser vistoriados porque estavam fechados, desocupados ou porque houve recusas de moradores às equipes atuantes nos trabalhos.

Diante das dificuldades, o mutirão desta vez também inclui trabalhos de chaveiros e se necessária, abertura forçada. Os imóveis onde forem flagradas piscinas e caixas d’água abandonadas ou diversos espaços que possam servir de criadouros para o mosquito, que estejam vazios ou com impedimento de morador para o trabalho, serão acessados com apoio destes profissionais e apoio da Guarda. Esta operação está respaldada em decisão judicial de 2020, proferida nos autos do processo judicial n.º 1005810-97.2014.8.26.0114, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Campinas.

Estrutura e organização

O mutirão no Eulina começa às 8h30 e vai até o fim da manhã, nos dois dias. A mobilização inclui 37 agentes de saúde, apoio de 37 soldados do Exército, além de equipes da Secretaria de Serviços Públicos para trabalhos de limpeza, capinação e arborização. A logística conta com duas viaturas da Guarda e uma da Emdec, além de caminhões cata-trecos e materiais descartados irregularmente em áreas públicas.

Créditos: Matheus Dias

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