Caso “João de Deus Socorrense”: delegada responsável é ameaçada na porta da delegacia

Caso João de Deus Socorrense delegada responsável é ameaçada na porta da delegacia
Créditos: Polícia Civil

Imagens de câmeras de segurança mostram um homem acendendo velas e deixando um prato com um pedaço de carne e farinha, junto de uma foto da delegada Leise Neves, em Socorro. O material foi deixado no local na noite desta segunda-feira, 29. O registro mostra que por volta das 23h54 o homem se aproxima e deixa os produtos no chão.

Créditos: Divulgação/Polícia Civil

Leise é responsável pelo caso que envolve Jessey Maldonado, de 49 anos, que ficou conhecido como “João de Deus Socorrense”. Jessey foi preso por equipes da polícia civil no dia 15 de janeiro. Ele é suspeito de abusar sexualmente de pacientes enquanto realizava sessões de terapia e massagens.

Pelo menos 15 vítimas do massagista acusado de assédio sexual na cidade de Socorro, deram depoimento para a polícia. A advogada de depoimento, Jéssica Toledo, disse que ainda podem ter mais vítimas, inclusive, menores de idade. Uma delas disse ao TH Mais, como eram o abusos quando ela fazia estágio no hospital onde o suspeito trabalhava como operador de raio x. “Ele chegava por trás de mim e me abraçava, passava as mãos nas minhas pernas, tentava me beijar e era constante.”

Créditos: Reprodução/Thathi Record

Ela também comenta que o massagista tentava manipular as vítimas, se passando por uma boa pessoa. “Ele fazia oração, ele conversava bastante, estava sempre disposto a ajudar.”

O inquérito também relata que o homem tinha a ajuda de uma ‘Mãe de Santo’, que indicava pacientes com mais fragilidades emocionais para a residência do suspeito. No local, o suspeito oferecia um copo d’água alegando ser uma ‘condutora elétrica essencial para a terapia’.

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