Caso Lara: relembre as investigações sobre a morte da adolescente

Suspeito de matar Lara fica frente a frente com a mãe da menina

Por Isabela Reis e Gabriela Lamas

O suspeito de matar a menina Lara Maria Oliveira de Nascimento, de 12 anos, em Campo Limpo Paulista, foi preso no fim da tarde de hoje, 21.

Considerado foragido pela justiça desde o dia 28 de março de 2022, Wellington Galindo de Queiroz, foi preso pela Polícia Federal, com apoio da Polícia Civil de Jundiaí, em Foz do Iguaçu.

As primeiras informações são de que ele usava documentos falsos e, segundo a polícia, provavelmente se preparava para deixar o país.

Wellington Galindo é considerado o único suspeito do caso. Ele foi indiciado por homicídio e ato libidinoso. Uma câmera de segurança registrou um suposto sequestro em um local que fica a 50 metros do mercadinho. O veículo captado pelas imagens, seria o de Wellington.

Na época, os investigadores chegaram a realizar buscas na casa de Wellington, mas ele já havia deixado o local.

O caso:

Mãe fala ao vivo sobre prisão do suspeito dois anos após o crime

Com exclusividade: mãe de Lara fala sobre pena esperada para suspeito de matar a filha

A menina de 12 anos, Lara Maria Oliveira Nascimento desapareceu no dia 16 de março de 2022, na cidade de Campo Limpo Paulista. O corpo dela foi encontrado em uma área de mata três dias depois. A adolescente completaria 13 anos poucos dias após sumir, mas a família não poderia comemorar sem a presença dela em casa.

Ela havia saído para comprar refrigerante em um mercadinho do bairro onde morava, mas nunca mais voltou para casa. Uma funcionária do estabelecimento disse que a menina chegou para comprar a bebida e alguns doces, o que indica que ela desapareceu enquanto retornava.

Investigações:

A primeira pessoa que encontrou o corpo de Lara foi o próprio primo dela e, após essa descoberta, ele se tornou o alvo das investigações. Com a divulgação dos laudos periciais foi concluído que a menina teve um traumatismo craniano. O braço dela também estava dobrado em cima do peito como se estivesse se protegendo de algo. A perna direita estava esticada e a esquerda dobrada de lado, o que indica abuso sexual.

Juntamente com esses detalhes para serem investigados no caso, testemunhas prestaram depoimentos, enquanto imagens de câmeras de segurança próximas ao local de mata onde o corpo de Lara foi encontrado eram analisadas.

A casa onde Lara morava com a família em Campo Limpo Paulista era bem próxima ao mercado onde foi vista pela última vez. Porém, era incomum carros passarem pelo local, o que significa que a movimentação teve que ser analisada minuciosamente pela polícia.

Durante o processo investigativo, Luana, mãe de Lara, começou a receber diversas mensagens suspeitas. Remetente alegava ter pistas concretas do crime e a família acreditava que seria o autor entrando em contato para despistar a família.

Quem é o Suspeito?

Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, é apontado pela polícia como suspeito pelo crime.
A casa dele, na região de Campo Limpo Paulista fica próximo da residência de Lara e também do lugar onde o corpo da menina foi encontrado.
Na época, a Record entrevistou vizinhos de Wellington que contavam que o homem agia de modo estranho. Ele tratava o próprio pai de modo grosseiro e costumava aparecer com muitas mulheres diferentes.

Investigações sobre Wellington

No início das investigações, Wellington foi identificado e procurado pela polícia. Ele disse aos investigadores que, se fosse necessário, se apresentaria na delegacia. Entretanto, não deu mais notícias, e a polícia começou as buscas pelo suspeito. A prisão preventiva dele na época foi decretada pela Justiça.


A Polícia Civil considerou a hipótese dele ter fugido para Pernambuco, onde ele teria familiares. Mas ele não foi localizado. Buscas também foram feitas em São Paulo.


Nos dias e semanas seguintes ao crime, a polícia descobriu que o suspeito tinha usado o celular pela última vez pouco depois da morte da menina, perto de uma rodovia na capital.


A investigação também registrou que ele esteve em uma lan house para apagar fotos de suas redes sociais. Algumas semanas depois do crime, moradores denunciaram que tinham visto Wellington na região do Itaim Paulista, na zona leste.

Imagens do carro suspeito

Imagens de um circuito de segurança pelo bairro, mostra o carro investigado pela polícia no caso circulando pela região onde o corpo da menina foi encontrado. O mesmo veículo apareceu em outras imagens no dia do desaparecimento.

* Supervisão João Victor Nunes

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS