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Clamor por justiça: família de Gabriela faz passeata pelas ruas de Hortolândia

Gabriela foi assassinada com três tiros após reagir a um assalto; amigos e familiares pediram prisão do criminoso em manifestação

Reprodução: Leandro Ferreira

A dor da perda se transformou em protesto por justiça. Familiares, amigos e moradores do Jardim Nova Europa, em Hortolândia, se reuniram na manhã desta quarta-feira (30) para uma passeata em homenagem à Gabriela Camargo de Jesus Lima, de 20 anos, assassinada com três tiros na cabeça durante um assalto.

A manifestação partiu do ponto de ônibus onde o crime aconteceu e seguiu até a praça central do bairro. Com camisetas estampadas com o rosto da vítima, cartazes de protesto e palavras de ordem contra a violência, o grupo cobrou ações mais efetivas de segurança e a prisão do criminoso, que segue foragido.

Gabriela foi atacada em 29 de julho, enquanto mexia no celular, a poucos metros de casa. Câmeras de segurança registraram o momento em que um homem armado, em uma moto, anunciou o assalto. A jovem entregou o aparelho, mas reagiu ao ver o celular cair no chão. Ao tentar impedir a fuga, ela se agarrou à moto do criminoso, que reagiu com extrema violência e disparou à queima-roupa.

Mesmo ferida, Gabriela ainda conseguiu correr por uma rua próxima, mas não resistiu e morreu antes da chegada do socorro. Os disparos atingiram sua cabeça. A polícia confirmou que os pertences da vítima foram devolvidos à família.

Morta por um celular

Reprodução: Leandro Ferreira

Gabriela era conhecida pela alegria, simpatia e disposição para ajudar. Perdeu a mãe aos 14 anos e vivia com um amigo. Era a segunda mais nova entre seis irmãos. Segundo relatos de amigos e professores, era uma jovem batalhadora, que estava em busca de uma vida melhor.

O crime provocou comoção nas redes sociais e expôs o medo vivido por moradores da região. “Aqui os arrastões são constantes. A gente sai para trabalhar com medo de não voltar”, afirmou uma moradora durante a passeata.

As imagens das câmeras de monitoramento foram entregues à Polícia Civil, que já identificou o trajeto feito pelo suspeito, mas ainda não efetuou a prisão. O caso está sendo investigado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

Enquanto isso, a comunidade segue unida no clamor por justiça.

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