Na noite da última segunda-feira, 22, iniciou-se mais um Campeonato Brasileiro da Série B para a história centenária do Guarani Futebol Clube, mas o nome certo para esta competição deveria ser ‘CICLO VICIOSO’.
O Bugre saiu derrotado pelo Vila Nova, em Goiânia, por 2×0, mas a decepção dos visitantes não começou nesta partida. Após um pífio Campeonato Paulista, a diretoria alviverde tinha uma simples missão: reformular a equipe que disputaria a competição nacional. Em partes, isso ocorreu, quando o setor ofensivo contou com chegadas importantes e com a saída de jogadores contestados. Porém, o setor defensivo não passou pelas mesmas mudanças.
Ao visualizar a escalação para a partida, o torcedor bugrino, desde o mais otimista até o mais pessimista, teve a mesma reação – “deu ruim” – ao ver um dos jogadores mais criticados na competição anterior, o zagueiro Rayan, sendo escalado como titular. A partir daí, se deu início ao CICLO VICIOSO.
Com a repetição dos erros do Paulistão, o torcedor nutre uma pequena esperança de êxito na Série B. Uma conquista que as novas gerações de bugrinos não conseguiram ver ou tiveram uma breve experiência, mas que as antigas guardam com nostalgia.
A visão do torcedor é que mais uma vez o grande objetivo da equipe é a manutenção na segunda divisão nacional. Muito pouco para a grande história do clube.
O placar negativo era previsível. A péssima atuação do contestado camisa quatro do Bugre, o zagueiro Rayan, era previsível. O baixo desempenho da equipe comandada por Claudinei Oliveira era previsível. O afastamento entre diretoria e torcida era previsível.
E se nenhuma mudança for feita internamente, o CICLO VICIOSO do Guarani na Série B de 2024, 2025, 2026… também será previsível.
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do THMais.
