Cooktops: polícia flagra esquema de furto de peças de multinacional

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas e editora-chefe do Balanço Geral. Apaixonada por jornalismo, com especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica. Mãe do Nietzsche (o cão, não o filósofo) e do Luck, meu "Felix Felicis".
Cooktops: polícia flagra esquema de furto de peças de multinacional
Foto: reprodução

A Polícia Civil investiga um esquema de desvio e revenda irregular de peças originais destinadas à montagem de fogões de grandes marcas. Mais de 1.200 vidros foram apreendidos em comércios em cidades da região, após a empresa fabricante denunciar que seus produtos estavam sendo vendidos ilegalmente no site Mercado Livre.

O caso veio à tona após o setor de segurança da companhia identificar anúncios suspeitos na internet. Para confirmar a fraude, a empresa adquiriu uma das peças anunciadas e constatou que se tratava de um item original, com número de série e todas as especificações técnicas. Como esse tipo de vidro não deveria estar disponível ao consumidor final, o caso foi imediatamente comunicado à polícia.

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Durante as investigações, policiais civis localizaram 1.200 unidades armazenadas em um estabelecimento comercial em Mogi Mirim. O proprietário do local alegou ter adquirido o material como “sucata”, mediante pagamentos via Pix a um intermediário – também identificado e ouvido no inquérito.

As diligências seguiram até a cidade de Salto, onde outras 70 unidades foram encontradas em um ferro-velho responsável pela coleta de descartes da empresa lesada. A partir desse ponto, os investigadores descobriram que o desvio das peças acontecia dentro da própria companhia.

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Segundo a apuração, funcionários desviavam os vidros ainda em bom estado – mas que deveriam ser destruídos conforme normas internas – e os entregavam diretamente ao caminhão de sucata. Um operador de empilhadeira confessou que recebia valores por peça entregue. Os materiais eram então revendidos como descarte, mas estavam em plenas condições de uso.

Durante a investigação, diversos envolvidos foram ouvidos, e o material apreendido foi periciado e reconhecido pela empresa como sendo autêntico. A Polícia Civil alertou que os produtos não haviam passado pelos testes finais de qualidade e poderiam oferecer riscos ao consumidor final, caso fossem instalados em eletrodomésticos.

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