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Cozinheira encontrada morta em hotel morava com uma mulher e lutava contra alcoolismo

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas e editora-chefe do Balanço Geral. Apaixonada por jornalismo, com especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica. Mãe do Nietzsche (o cão, não o filósofo) e do Luck, meu "Felix Felicis".
Suspeito de matar cozinheira em hotel voltou da saída temporária

A cozinheira Renata da Silva Teles, 43 anos, encontrada morta em um hotel no dia de natal, em Campinas, morava com uma mulher, que não teve a identificação revelada. A vítima enfrentava o alcoolismo e estava internada em uma clínica de reabilitação há 10 dias, mas pediu para a companheira buscá-la no local.

No dia do crime, enquanto voltava da clínica que fica em Sumaré, a companheira parou o veículo para abastecer, neste momento Renata saiu do carro dizendo que não queria ser internada novamente e fugiu. De acordo com testemunhas, a vítima estava sóbria neste momento. A companheira chegou a ligar várias vezes para ela, mas não conseguiu contato.

A suspeita da família é de que o suspeito do crime tenha abordado a mulher e oferecido bebida, com a intenção de se aproveitar dela. O homem de 43 anos cumpre pena por outro feminicídio, em 2018, também no natal. Ele estava beneficiado pela ‘saidinha’.

A informação colhida pela equipe de reportagem da Thathi Record durante o velório da vítima é de que a companheira está muito abalada. O enterro foi no início da tarde de hoje, 27, no Cemitério dos Amarais, em Campinas.

Apesar de estar afastada do trabalho há cinco anos, por conta de um acidente, a mulher recebia auxilio e também alguns aluguéis, mas não tinha muito dinheiro.

O suspeito

homem de 43 anos, suspeito de matar a cozinheira Renata da Silva Teles no quarto de um hotel, em Campinas, cumpria pena em regime semiaberto pela morte da companheira dele em 2018, assassinada também no natal. Ele deixou a cadeira durante a ‘saidinha’, de acordo com a Polícia Civil.

Mara Helena dos Reis, na época com 51 anos, foi morta em Ribeirão Pires/SP também no natal daquele ano. O homem se entregou dois dias depois do crime. Ele admitiu o crime e alegou ter matado a mulher com uma faca de cozinha após ter consumido drogas.

Em 2021, após prisão preventiva, foi condenado pelo Tribunal do Júri. Pouco mais de dois anos, em agosto deste ano, o pedido de progressão para o regime semiaberto foi aceito pela justiça, já que o homem apresentava um bom comportamento no presídio.

O crime

Na tarde do último sábado, véspera de Natal, o homem entrou como acompanhante da cozinheira no hotel e, já na madrugada de domingo, deixou o estabelecimento dizendo que iria comprar fralda, mas nunca mais voltou. O corpo da mulher foi encontrado na manhã de natal por um funcionário. A perícia acredita que a vítima foi asfixiada com um travesseiro.

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