Nesta segunda-feira, 23, no Dia Mundial do Denunciante, a CPFL Piratininga reforçou o alerta sobre os riscos e prejuízos causados por fraudes e furtos de energia elétrica, e incentivou a população a denunciar irregularidades de forma anônima.
As denúncias podem ser feitas pelo aplicativo CPFL Energia ou pelo site www.cpfl.com.br/fraude. A companhia lembra que furtar ou fraudar energia é crime, previsto no Código Penal, com pena de até quatro anos de prisão.
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Além de ser uma prática ilegal, esse tipo de fraude aumenta o risco de acidentes graves, como curtos-circuitos e incêndios, além de prejudicar o fornecimento de energia para a população e gerar prejuízos para todos os consumidores, já que parte desses custos acaba sendo repassada nas tarifas.
“Quem comete esse tipo de irregularidade pode ter que pagar pelos valores desviados, responder judicialmente e ter um boletim de ocorrência registrado contra si”, explica Gustavo Uemura, diretor Comercial da CPFL Energia.
A distribuidora também informou que vem investindo em tecnologia para combater fraudes, como softwares com inteligência artificial que monitoram o consumo em tempo real, redes elétricas antifurto e equipamentos modernos para as equipes de inspeção.
Em 2024, graças a denúncias feitas por moradores, a CPFL recuperou 11,9 GWh de energia desviada ilegalmente — o suficiente para abastecer quase 60 mil residências durante um mês. Só na área atendida pela CPFL Piratininga, foram mais de 12 mil denúncias. A expectativa é chegar a 14 mil até o fim de 2025.
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A empresa destaca que a colaboração da população é fundamental. “Fraudes prejudicam a todos. É importante que cada cidadão entenda que denunciar é um ato de responsabilidade coletiva”, completa Uemura.
