A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta quinta-feira, 4 de dezembro, o 48º Alerta Arboviroses Campinas. O documento informa que 30 bairros estão com alto risco de transmissão de dengue e, por isso, as ações de controle do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença, a zika e a chikungunya, serão intensificadas.
As áreas com alto risco de transmissão são:
- Leste: Vila Rossi, Jardim Guanabara, Vila Iza, Taquaral, Jardim Nossa Senhora Auxiliadora e Jardim Brasil.
- Noroeste: Conjunto Habitacional Parque Itajaí, Jardim Liliza, Vila Castelo Branco e Vila Padre Manoel de Nóbrega.
- Norte: Jardim São Marcos, Jardim Campineiro, Vila Esperança, Jardim Santa Mônica e Parque Maria Helena.
- Sudoeste: Parque Residencial Vila União, Jardim Santa Lúcia, Vila Palácios, Jardim Bourdon e Jardim Novo Campos Elíseos.
- Sul: Jardim Campo Belo 1, Cidade Singer 2, Jardim do Lago e Vila Pompéia
- Suleste: Jardim Santa Odila, Vila Georgina, Vila Paraíso, Ponte Preta e Vila Marieta.
O objetivo do alerta é estimular a população a intensificar a verificação de criadouros em casa, orientar sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, e reforçar a comunicação com moradores das áreas, que passam a receber ações intensificadas para eliminar criadouros. As orientações valem para toda cidade, incluindo bairros listados na semana anterior e que não aparecem nesta edição.
A Saúde considera uma série de indicadores para elaborar o material, entre eles, incidência de casos, eventual registro de nova transmissão, necessidade de reforçar trabalhos por causa de imóveis sem acesso, densidade populacional e a comunicação sobre ações dos agentes. O alerta também se aplica aos bairros menores que estão no entorno das regiões indicadas no material.
Participação da sociedade
A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença, mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, armazenando ou descartando corretamente latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias e o pratinho deve ser retirado, ou limpo com bucha, água e sabão a cada sete dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.
Dúvidas sobre a identidade dos agentes podem ser esclarecidas pelo telefone 156 (de segunda a sexta) ou com a Defesa Civil pelo telefone 199 (fins de semana e feriados).



