Deputada Amália Barros será sepultada em Mogi Mirim

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas. Especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica.
Deputada Amália Barros será sepultada em Mogi Mirim
Foto: arquivo pessoal

A deputada federal Amália Barros (PL-MT) será sepultada nesta segunda-feira, 13, em Mogi Mirim. Natural do interior de São Paulo, ela se formou em jornalismo e perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos, após contrair toxoplasmose. Vice-presidente do PL Mulher nacional, a deputada morreu neste final de semana após complicações de uma cirurgia para retirada de um nódulo no pâncreas. Ela estava internada desde o dia 1º de maio.

O enterro será às 11h dessa segunda-feira, 13, no cemitério Municipal da Saudade. O velório é realizado desde ontem, 12. Uma nota de pesar foi publicada nas redes sociais da deputada:

“Amalia Scudeler de Barros Santos nasceu em 22 de março de 1985, na cidade paulista de Mogi Mirim. Formada em jornalismo, ela transformou em luta um drama pessoal. Aos 20 anos de idade, Amália perdeu a visão do olho esquerdo por conta de uma infecção, a toxoplasmose. Após passar por 15 cirurgias, ela teve, em 2016, que remover o olho e passar a usar uma prótese ocular.

Em 2021, Amália lançou o livro “Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas”, contando sua história, fundou o Instituto Amália Barros, rebatizado posteriormente como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. Por meio dele, a deputada federal realizou diversas campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais, beneficiando milhares de pessoas.

Além disso, ela se dedicou à aprovação da Lei. 14.126/2021, que classificou a visão monocular como deficiência sensorial e deu às pessoas com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos para pessoas com deficiência.

Filiada ao Partido Liberal (PL), a jornalista foi eleita deputada federal por Mato Grosso, em 2022, recebendo mais de 70 mil votos, aproximadamente 5% dos votos do estado. Na Câmara, ela passou a integrar as comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação, entre outras.”

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