Escola Municipal de Piracicaba suspende aulas após vandalismo contaminar caixa d’água com tinta

Foto: Divulgação

A Escola Municipal Professor Francisco Benedicto Libardi, em Piracicaba, suspendeu as aulas após a caixa d’água da unidade ser contaminada com tinta látex azul, supostamente derramada durante um ato de vandalismo ocorrido no último fim de semana. A unidade, que passa por reformas, teve seu abastecimento comprometido, obrigando a suspensão das atividades presenciais desde terça-feira (6).

A situação mobilizou a Secretaria Municipal de Educação e o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba e Região. Após a identificação do problema, a escola passou a operar com atividades remotas, com materiais entregues aos pais ou enviados por meio digital. O retorno presencial está condicionado à apresentação de um laudo da Vigilância Sanitária Municipal que comprove a potabilidade da água.

Segundo a Prefeitura, os trabalhos de limpeza e higienização da caixa d’água foram iniciados imediatamente, com apoio de caminhões-pipa fornecidos pelo Semae. Os filtros foram substituídos e uma empresa especializada colheu amostras da água para análise. Até a liberação oficial, a empresa responsável pela pintura fornecerá água potável para consumo dos alunos e preparação da merenda escolar.

O sindicato afirmou que os servidores da escola permaneceram cumprindo expediente, embora inicialmente enfrentassem falta de água até mesmo para os banheiros, o que obrigou a aquisição emergencial de galões de água mineral. A atuação da entidade garantiu que os trabalhadores tivessem acesso à água segura, enquanto reforçava o diálogo com a Secretaria de Educação para assegurar condições mínimas de segurança sanitária.

Para famílias como a de Marielle, mãe de um aluno de oito anos, a suspensão das aulas representa um desafio. “Precisamos reorganizar tudo para cuidar dele em casa até que as aulas voltem com segurança”, relatou. A Prefeitura informou que o retorno presencial deve ocorrer na quinta-feira (8), desde que o laudo ateste a segurança do abastecimento.

Enquanto isso, a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) também foi acionada e acompanhou a coleta de novas amostras. O Sindicato protocolou um ofício pedindo que, em caso de nova contaminação, o Semae acione com urgência os profissionais necessários para evitar prejuízos ao calendário escolar.

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