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Força policial impede ocupação de fazenda por famílias do MST

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas e editora-chefe do Balanço Geral. Apaixonada por jornalismo, com especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica. Mãe do Nietzsche (o cão, não o filósofo) e do Luck, meu "Felix Felicis".
Força policial impede ocupação de fazenda por famílias do MST
Foto: Toninho Oliveira | Divulgação

Uma ação realizada pela Guarda Municipal de Campinas, em conjunto com as Polícias Militar e Rodoviária impediu a ocupação de uma fazenda no acesso ao Gargantilha e Recanto dos Dourados, na manhã dessa segunda-feira, 15.

Segundo a prefeitura, a intervenção foi após tentativa de negociação pelo Grupo de Contenção a Ocupações Irregulares. As cerca de 200 famílias ligadas ao Movimento dos Sem Terra (MST) ocupavam a propriedade que fica na Av. Ivan de Azevedo Abreu, entre a rodovia Adhemar Pereira de Barros e as regiões citadas acima.

Segundo nota do movimento, a ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas em memória ao Massacre de Eldorado dos Carajás. Com o lema “Ocupar Para o Brasil Alimentar”, as ocupações acontecem em todo o território nacional.

Imagem: Toninho Oliveira

A área tem aproximadamente 200 hectares e é administrada por uma empresa do setor imobiliário. Para o MST, a fazenda é considerada improdutiva. O movimento alega que, em documento enviado à Prefeitura de Campinas em 2015, durante a revisão do plano diretor, a empresa autodeclarou a impossibilidade de viabilizar atividades produtivas na fazenda.

Imagem: Toninho Oliveira

Ainda segundo o movimento, a empresa também pediu uma alteração do uso no zoneamento da cidade para que seja considerada uma área de expansão urbana, e que a destinação da área seria para interesse social.

Ao contrário do que alega o MST, o proprietário da fazenda informou que a área é sim produtiva e que serve para pecuária de corte e plantação de eucalipto.

De acordo com a Prefeitura, a ação, com apoio da Polícia Militar, foi realizada após terem sido esgotadas todas as tentativas de negociação com os ocupantes. A negociação foi feita pela Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) de Campinas.

O grupo de contenção da Sehab foi até o local e deu um prazo para que os ocupantes deixassem a área. Como não houve acordo com os ocupantes, foi necessária a intervenção da força policial para garantir a aplicação da legislação e consequente desocupação da área. Eles foram informados de que a invasão de propriedade é crime.

Ainda segundo a prefeitura, o responsável pela fazenda foi notificado para evitar novas ocupações.

Os ocupantes pediram um tempo para decidir se aceitavam a oferta que o município fez. Como não houve concordância e as famílias que estavam no local já tinham sido informadas de que invasão de propriedade é crime, por volta das 11h30, foi necessária intervenção da força policial. A atuação da Administração foi realizada com todos os cuidados para garantir a integridade física das famílias, de forma tranquila, sem nenhum incidente.

Durante a ação, os ocupantes atearam fogo na mata, o que é crime ambiental. O fogo foi contido pelos Guardas, com apoio do proprietário. A PM fez um bloqueio nas extremidades das pistas, para fiscalizar os veículos que estão no local, que estão com emplacamento encoberto.

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