O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da Secretaria de Estado da fazenda e Planejamento de São Paulo, deflagrou nesta terça-feira (05/09) a segunda fase da Operação Tokusatu. Foram cumpridos mandados em Campinas, Rio Claro, Cordeirópolis e Bragança Paulista.
As investigações miram em crimes de falsidade material e ideológica, por meio de fraude fiscal estruturada, moldada a partir da criação de empresas fictícias, que simulam operações comerciais e utilizam créditos irregulares de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) por empresas terceiras. Essas são as que mais se beneficiam com o esquema.
Segundo o Ministério Público, até o momento, foram identificadas 38 empresas fictícias, todas ligadas ao chamado Grupo Tokusatsu. Elas também tinham como principal objetivo gerar créditos frios de ICMS.
Esse grupo emitiu um total de R$ 193 milhões em notas frias, com destaque para cerca de R$ 31 milhões de ICMS, potencialmente aproveitados pelos destinatários, que se beneficiaram dos créditos indevidos.
- Apreensão de armas
Em Rio Claro, com apoio do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (BAEP), foram apreendidos um notebook, revólver e espingardas, além de munições. O responsável pelas armas só tinha autorização para usar um revólver 357 e pistolas 9mm e 45mm. Ele foi preso em flagrante, mas pagou uma fiança de R$ 25 mil e foi liberado.