Homem compra pertences de Renan Sposito vendidos pelo suposto assassino e acaba preso

Isabela Reis (sob supervisão)
Isabela Reis (sob supervisão)
21 anos, estudante de Jornalismo na Puc Campinas

Um homem acabou preso após comprar o celular de Renan Sposito, encontrado morto dia 15/04 em uma casa abandonada de Cabreúva. O produto foi vendido pelo suspeito de ter tirado a vida do rapaz. Além do aparelho, o notebook da vítima também foi comercializado a outro comprador.

A DIG de Jundiaí investigava o desaparecimento de pertences importantes de Renan. As mensagens e arquivos contidos nos aparelhos seriam utilizados pela Polícia Civil para localizar mais provas da autoria do crime. Porém, foi descoberto que estes itens teriam sido subtraidos pelo autor e vendidos.

O comprador foi identificado e a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na cidade na casa dele. No local, nada foi encontrado, mas ao entrar no estabelecimento comercial do homem, o celular roubado estava lá.

Ele foi levado à delegacia e preso em flagrante por receptação qualificada. Este comprador já havia diversas passagens criminais, o que motivou a representação por uma prisão preventiva. Inicialmente, ele não sabia do homicídio.

Prisão do suspeito:

O suspeito de matar Renan Sposito Miosi, de 37 anos, foi preso por policiais militares na noite do dia 17/04, em Cabreúva, no interior de São Paulo. O mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal de Justiça, após pedido da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Segundo a Polícia Militar, o homem de 31 anos foi abordado por uma equipe e, no momento da revista, confessou o crime. A PM já tinha informações sobre o suspeito e afirma que ele é o mesmo que foi encontrado com o carro da vítima antes da localização do corpo.

O corpo do supervisor de vendas foi velado e sepultado 16/04, no Cemitério Municipal de Jundiaí. A cerimônia contou com a presença de diversos familiares e foi repleta de homenagens ao falecido.

Renan foi encontrado morto em uma casa alugada e vazia, na segunda-feira 15/04, em Cabreúva. De acordo com a Polícia Civil, o imóvel foi alugado pelo suspeito que está detido.

O caso:

O motorista que estava com o veículo contou duas versões: em uma delas, ele disse que comprou o automóvel, mas rapidamente mudou o discurso e explicou que havia pego emprestado. Renan foi visto pela última vez na sexta-feira, 12, quando deu carona para uma colega de trabalho em Valinhos.

O desaparecido utilizava o carro da empresa para as vendas. De acordo com a colega que pegou carona com Renan, ele a deixou em casa na sexta-feira, por volta de 15h30, e depois disso nunca mais foi visto.

A família tentou contato tanto por ligação quanto por mensagem, mas não tiveram respostas. No sábado, 13, a polícia viu no registro dos radares que o carro usado por Renan havia passado por Jundiaí, por volta de 12h30.

Durante patrulhamento no domingo, a polícia encontrou o veículo circulando pela avenida Vereador Jose Donatto e abordou o motorista. O motorista disse inicialmente que tinha comprado o carro há cinco dias, e que a namorada dele estava com os documentos da compra, mas após novos questionamentos dos policiais, mudou de versão por duas vezes. O motorista chegou a dizer que havia comprado o carro na sexta-feira e, depois, contou que o veículo havia sido emprestado para ele.

O homem foi levado para a delegacia de polícia de Cabreúva, onde prestou depoimento e foi liberado. O carro foi apreendido e vai passou por perícia

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