Hospital Dr. Mário Gatti realiza mutirão para prevenção e diagnóstico de câncer de pele

Jéssica Fagnano
Jéssica Fagnano
Jornalista, 31 anos.
Imagem: Arquivo Thathi Record

O Hospital Municipal Dr. Mário Gatti em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, realizam neste sábado, 2, um mutirão de prevenção e diagnóstico de câncer de pele. A ação vai ocorrer no ambulatório de Dermatologia do Hospital Mário Gatti, das 9 h às 15h, e não há necessidade de encaminhamento ou agendamento prévio.

A docente da Faculdade de Ciências Médicas e coordenadora da campanha pela Unicamp, Andréa Fernandes Eloy da Costa França, explica que o foco da campanha são pacientes com lesões de pele que estão crescendo, sangram espontaneamente ou não cicatrizam, e os que possuem pintas escuras que estão aumentando de tamanho, cor ou ulceram rapidamente em poucos meses.

Os pacientes devem comparecer ao ambulatório, na Avenida Prefeito Faria Lima 200, com documento de identidade ou CPF, cartão SUS e comprovante de endereço para a realização de cadastro dos casos positivos.

Pacientes atendidos no mutirão com suspeita de câncer serão encaminhados, já com agendamento marcado, para consulta especializada, biópsia ou cirurgia. A ação integra o Dezembro Laranja, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), e busca conscientizar mais pessoas sobre o câncer de pele e sobre a importância de procurar um dermatologista para entender a combinação ideal de medidas de proteção para a pele.

Câncer de pele

O câncer da pele é o câncer mais comum entre os brasileiros, representando 33% de todos os diagnósticos da doença. Ele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele e pode ser subdividido em diferentes tipos. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, em cada ano do triênio de 2023 a 2025, o Brasil deve registrar 220.490 novos casos de câncer de pele não melanoma, o mais frequente, e 8.980 novos casos do tipo melanoma, o mais letal.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os fatores de risco incluem ter alguém na família que tem ou já teve câncer da pele, já ter tido muitas queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo, ter muitas sardas ou pintas pelo corpo, ter a pele muito clara, do tipo que sempre queima no sol e nunca bronzeia e já ter tido câncer da pele e ter mais de 65 anos.

Informações: Prefeitura de Campinas

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