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Impasse com a Prefeitura leva profissionais do Cândido Ferreira a protesto em frente ao Paço

Foto: Divulgação

Um grupo de trabalhadores do serviço de saúde Dr. Cândido Ferreira, responsável pela administração dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Campinas, protestou na tarde desta quarta-feira (4) em frente à sede da Prefeitura. O ato resultou no bloqueio de parte da Avenida Anchieta, região central da cidade.

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De acordo com a Emdec, a via foi ocupada a partir das 14h19, e agentes de mobilidade, junto à Guarda Municipal, foram acionados para controlar o trânsito e acompanhar a manifestação.

O protesto ocorre em meio a um impasse envolvendo a renovação do convênio entre a entidade e a administração municipal. A principal reivindicação é o reajuste no valor repassado pela Prefeitura, congelado desde 2021. Segundo o Cândido Ferreira, o contrato, com vencimento em maio, previa um reajuste de 23%, elevando o valor mensal de R$ 6,06 milhões para R$ 7,41 milhões.

Após a recusa da Prefeitura, que propôs um reajuste de 5%, a entidade revisou seu plano e reduziu o pedido para 16%. Ainda assim, a administração manteve a proposta inicial, o que motivou protestos desde o início da semana por parte de trabalhadores e usuários da rede pública de saúde mental.

Diante do impasse, a Prefeitura obteve uma liminar da Justiça na última sexta-feira (31), garantindo a continuidade do contrato por mais seis meses, a partir de 1º de junho. A decisão, concedida pela 2ª Vara da Fazenda Pública, permite que as negociações prossigam com segurança jurídica, sem a interrupção dos serviços.

O superintendente do Cândido Ferreira alertou que a indefinição compromete o funcionamento de um sistema que realiza 5,5 mil atendimentos mensais pelo SUS e emprega cerca de 850 profissionais. Segundo ele, a falta de atualização nos repasses coloca em risco o futuro das ações de saúde mental no município.

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que o diálogo com a entidade será mantido e que a data das próximas rodadas de negociação ainda será definida. A liminar também estabelece multa de R$ 100 mil por dia em caso de paralisação, com os valores revertidos ao Fundo Municipal de Saúde.

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