‘Jacaré’ e ‘Armano’: Polícia Civil fecha fábrica clandestina de perfumes

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas. Especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica.
Polícia Civil fecha fábrica clandestina de perfumes
Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil de Campinas fechou uma fábrica clandestina de perfumes. O policiais chegaram ao local na manhã desta sexta-feira, 03. O estabelecimento produzia os produtos utilizando símbolos, cores, e características similares a perfumes originais de marcas renomadas o que, segundo a polícia, viola direitos de marcas e patentes.

A investigação que chegou até esse estabelecimento foi feita pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG). De acordo com a polícia, a similaridade dos produtos com marcas famosas pode induzir o consumidor a erro.

Todo o processo fabril era desenvolvido no local, principalmente a estocagem de todo tipo de insumo para a produção de perfumes e alguns cosméticos. O que chamou a atenção dos investigadores é que tudo tem aparência de clandestinidade. No entanto, os responsáveis pelo local afirmaram que todo o material é de responsabilidade de uma empresa de cosméticos.

Também foram encontradas diversas bombonas (recipientes utilizados para armazenar produtos químicos) cheias de líquidos com algum tipo de essência, os responsáveis disseram a polícia que seriam insumos prontos para serem envasados. Essas bombonas estavam identificadas com os mesmos nomes encontrados nas embalagens localizadas no galpão.

Segundo os agentes, as inscrições nessas embalagens (vazias e prontas para vendas), eram muito similares a produtos conhecidos no mercado de perfumes e cosméticos. Dentre os frascos apreendidos, foram localizados “112”, “Jacaré”, “Asarro”, Animal”, “Armano”, dentre outros. As inscrições, formas, textos e cores das embalagens também eram similares aos originais.

Os funcionários que estavam na fábrica no momento da fiscalização foram levados até a delegacia, onde foram autuados em flagrante por crime contra a relação de consumo e contra marcas e patentes.

Agora o caso segue sendo investigado para identificar a fábrica dos insumos encontrados no local. Os responsáveis legais pelas empresas também serão intimados.

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