Dia Nacional de Combate ao Fumo alerta para riscos do tabagismo
Thaís Souza começou a fumar porque achava que era uma “tendência bacana”. Ela afirma que começou a usar o Vape aos finais de semana, mas depois de um tempo, fumar se tornou um hábito constante de todos os dias.
A jovem de 24 anos ficou internada depois de ter uma trombose e um começo de embolia pulmonar. O problema foi acarretado pelo vício em vape, conhecido também como cigarro eletrônico.
O tabagismo é uma doença e deve ser tratada e priorizada como uma e não somente como um vício.
O Dia Nacional de Combate ao Fumo é lembrado nesta terça-feira (29/08) e tem como objetivo alertar a população para os danos sociais e ambientais causados pelo tabaco.
Criada em 1986 pela Lei nº 7488, a data inaugura a normatização voltada para o controle do tabagismo como problema de saúde coletiva.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como a dependência da droga nicotina.
Essa substância está presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé.
Após ser absorvida, a nicotina atinge o cérebro entre 7 e 19 segundos, liberando substâncias químicas para a corrente sanguínea que levam a uma sensação de prazer e bem-estar.
Essa sensação faz com que os fumantes usem o cigarro várias vezes ao dia. Por sentir prazer, o fumante busca o cigarro em situações de estresse, para “relaxar”.
Fontes: Instituto Nacional de Câncer
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia