Uma coisa que aprendi na vida é que depois de um dia ruim sempre haverá um amanhã. Em outras palavras, depois da tempestade sempre vem a bonança. No entanto, isso não é válido para o Guarani sob a atual gestão. Desde que assumiu o clube, o atual Conselho de Administração vem nos dando uma nova lição: a de que a maior vergonha sempre pode ser a próxima.
Comemorar uma liderança provisória, perder um acesso de forma humilhante, quase ser rebaixado no Paulistão e ser lanterna da Série B com uma das 5 piores campanhas da história da competição não parece ser o suficiente. Vale lembrar também as goleadas sofridas, as derrotas em casa com um jogador a mais e a falta de planejamento para disputar duas competições importantes.
Sei que talvez você me pergunte: o que fazer nessa situação? Acredito que a resposta seria assumir a incompetência, jogar a toalha em uma competição que não pode ficar mais vexatória do que já está e dar oportunidade para quem realmente visa o interesse da instituição.
Hoje há uma proteção à incompetência nos corredores bugrinos, onde a máxima é: você pode ser o mais prejudicial possível à instituição desde que não descumpra o estatuto. A partir disso está tudo bem, já que há um terror psicológico feito com a torcida por conta da recuperação judicial. Isso, inclusive, é feito oficialmente em documento enviado pelo presidente do Conselho Administrativo ao presidente do Conselho Deliberativo.
Parafraseando meu amigo Victor Freitas, repórter do BugreCast: “O Guarani está morrendo, e é uma morte dolorosa.”
Para finalizar meu lamento e murmúrio, não ligo para os cortes e memes que têm surgido sobre minha tristeza ao ver o gol da virada do Goiás contra o Guarani, porque essa vergonha não é minha. E não deveria ser. Sou apenas um torcedor fazendo seu trabalho. Quem deveria estar envergonhado são aqueles que mancham a imagem do Guarani Futebol Clube e se embebedam da sua desgraça sentados nas cadeiras de comando.
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do THMais Campinas