Dia 1ª de maio, conhecido como Dia Internacional do Trabalhador, foi quando o Brasil se despediu de um ídolo. Após problemas na curva Tamburello, no Circuito de Ímola, na Itália, Ayrton Senna, bateu forte e foi atingido por uma peça em sua cabeça. Foi a última corrida do ídolo brasileiro.
Neste dia, assim como todo o Brasil, meu pai se despedia de um ídolo. Apaixonado por automobilismo, nesta época, ele já era um colecionador de livros e revistas sobre o piloto, que gostava de carregar a bandeira do nosso país.
Eu não era nascido ainda, mas sempre que passava um conteúdo sobre Ayrton na televisão, meu pai fazia questão de gravar. Ele queria que os futuros filhos soubessem quem foi Ayrton Senna.
O tempo se passou, cresci e me tornei um apaixonado pelo esporte. Meu pai sempre fez questão de me mostrar as grandes corridas, as lindas ultrapassagens e a rivalidade cinematográfica entre Senna e Prost. Não era ao vivo, mas torcíamos juntos como se não soubéssemos o resultado final.
Posso dizer, com orgulho, que apesar de não ter ficado acordado de madrugada para ver Senna e Prost duelarem no Japão, de não ter comemorado a chuva em algum circuito durante a manhã de domingo, ou me emocionado ao ver a bandeira do Brasil sendo carregada dentro de um carro, tenho Ayrton como meu maior ídolo no esporte.
Senna me ensinou como é ser persistente, como buscar ser melhor cada vez mais naquilo que faço, não desistir e, mais do que isso, Ayrton Senna da Silva me proporcionou ótimos momentos em família com meu pai, e tenho certeza de que irá proporcionar momentos inesquecíveis entre meu pai e seu neto.
Ao maior piloto da história, meu muito obrigado, Ayrton Senna do Brasil!