Mãe de adolescente que engravidou após abuso está presa pela polícia

Isabela Reis (sob supervisão)
Isabela Reis (sob supervisão)
21 anos, estudante de Jornalismo na Puc Campinas

Uma mulher foi presa por suspeita de participação e omissão do estupro da própria filha, na manhã desta quinta-feira,11, em Campinas.

Policiais Civis da delegacia de investigações gerais (DIG) cumpriram um mandado de prisão temporária e prenderam a mãe de uma menina adolescente que deu a luz a um bebê no dia 18 de junho de 2023, aos 13 anos de idade.

No dia 25 de março desse ano os policiais passaram a investigar a mãe da adolescente, após o cumprimento da prisão do padrasto da menor, já que havia elementos que indicavam que a mulher sabia e eventualmente participou dos abusos. Segundo a polícia o padrasto foi confirmado como o abusador após o exame de DNA que comprovava a paternidade do bebê.

Com a prisão do padrasto, o celular dele foi apreendido e passou por perícia, onde foram encontradas conversas que indicavam a ciência e participação da mãe nos crimes.

A polícia conta que a mãe omitiu os fatos relevantes à investigação, uma vez que mentiu em diversas oportunidades acerca da gestação da filha. Inclusive, registrando um Boletim de Ocorrência falso para acobertar o companheiro.

A mulher deverá ser interrogada e segue presa temporariamente, durante o processo e as investigações.

A prisão do padrasto:

O padrasto de 37 anos foi preso em Itu, após uma investigação que começou em junho do ano passado, com o nascimento do bebê. O pedido de prisão temporária foi expedido pelo juiz de Indaiatuba, onde o crime aconteceu. Na época, a menina tinha apenas 13 anos de idade.

Quando a família foi levada para a delegacia, para prestar depoimento, as versões dadas no interrogatório foram contraditórias. Mas um teste de DNA comprovou a paternidade.

Segundo a polícia, a mãe da criança afirmou que só soube da gravidez da filha no dia do parto. Ela também negou que soubesse dos abusos sexuais sofridos pela menina. No primeiro depoimento na delegacia disse que a filha havia sido estuprada por um desconhecido.

O padrasto afirmou à polícia que morava com a família e cuidava da enteada desde que ela tinha 1 ano de idade. Mesmo depois do nascimento da criança, ele continuou morando com a companheira e a enteada em Indaiatuba, até que em janeiro desse ano, saiu da residência e foi morar em Itu.

Atualmente, a adolescente esta morando com a avó e o filho. O caso foi registado como estupro de vulnerável e pena pode chegar a 12 anos de prisão.

*Supervisão João Victor Nunes

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