Mães de autistas se reuniram na manhã desta quarta-feira (13/09), em frente ao Hospital Beneficência Portuguesa, em Campinas, para cobrar sobre a falta de atendimento. Essas mães pagam pelo convênio médico para ter acesso a terapias que não estão sendo realizada. Segundo elas, na última segunda-feira (11/09), o atendimento foi suspenso pelo hospital que alegou falta de repasse.
A clínica neuro inclusiva em Paulínia, que também atende crianças autistas, está há 4 meses sem receber o repasse do plano de saúde. As mães que se reuniram na sede do convênio, foram chamadas para uma nova conversa.
Nós procuramos a operadora de saúde que informou que no prazo de 10 dias, após auditoria, vai realizar eventuais pagamentos pendentes, sem prejuízos para as mães.
“A diretoria da operadora Associação de Saúde Portuguesa de Beneficência vem a público esclarecer que continua atendendo a demanda de pacientes portadores de autismo. Aliás, esse atendimento vem impactando as operadoras inclusive com falta de profissionais nas áreas especializadas para o regular atendimento. A operadora reafirma seu compromisso em não deixar nenhum paciente sem assistência de tratamento especializado. E no prazo de 10 (dez) dias estará promovendo eventuais pagamentos pendentes após auditoria desses atendimentos, sem prejuízo de ocorrer complementação após os devidos processos legais“.