Uma manhã comum virou cenário de pânico no bairro Vila Alberto Simões, em Campinas. Objetos que pareciam explosivos foram encontrados espalhados pelas ruas e calçadas, assustando os moradores. A Polícia Militar foi chamada, isolou a área e acionou o Esquadrão Antibombas (GATE), que veio da capital paulista para atender a ocorrência.
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Pelo menos quatro ruas foram interditadas. Viaturas, agentes armados e policiais com trajes especiais tomaram conta do bairro. O momento mais tenso foi registrado por moradores: um dos agentes manuseando um dos artefatos com todo cuidado. No total, 17 objetos suspeitos foram recolhidos.
“Foi encontrado um explosivo aí, foi o que a policial falou. E aí ficou aquele movimento de polícia chegando e saindo”, contou Joel do Medeiros da Nóbrega, que mora na região.
Com o uso de raio-x e uma carga de abertura controlada, os especialistas conseguiram verificar o interior dos objetos. O resultado aliviou os moradores: não se tratava de explosivos. Eram sinalizadores marítimos, usados geralmente em navios.
Mesmo sem risco iminente de explosão, os objetos serão analisados pela perícia. Segundo o GATE, tudo indica que os itens estavam desativados e foram levados ao local por um catador de recicláveis.
“Se não tivéssemos segurança para levar pra São Paulo, aí sim faríamos a detonação total. O que não foi o caso”, explicou o tenente Laio Corrêa, do esquadrão antibombas.
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Apesar do alívio, o susto ficou. Moradores relataram medo, principalmente por causa das crianças que circulam pelo bairro.
“A gente fica com receio, porque tem criança, tem tudo, né? É difícil”, disse Gilda Baptista, que também vive na região.
A Polícia Civil vai investigar como os artefatos foram parar ali — se foi um descarte irregular ou se há algo mais por trás da história.
