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Morre quarta vítima de explosão em fábrica de Cabreúva

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas e editora-chefe do Balanço Geral. Apaixonada por jornalismo, com especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica. Mãe do Nietzsche (o cão, não o filósofo) e do Luck, meu "Felix Felicis".
Morre quarta vítima de explosão em fábrica de Cabreúva
Imagem: Arquivo Pessoal

Weverton Oliveira da Silva, 42 anos, é a quarta vítima fatal da explosão de uma fábrica, em Cabreúva. O funcionário estava internado no Hospital São Paulo, na capital, e lutava para se recuperar dos ferimentos. Ele morreu na noite desta quarta-feira (06/09).

Além dele, as outras vítimas são: Erick Mendes de Souza, 21, que morreu na manhã de segunda-feira (04/09), no hospital Leonor Mendes de Barros, em Sorocaba; o sergipano Fernando Nascimento dos Santos, 25, e o piauiense Azarias Barbosa do Nascimento, 46, todos funcionários da fábrica.

Imagens: Arquivo Pessoal

As causas da explosão da caldeira, que destruiu completamente o galpão da metalúrgica, são investigadas pela Polícia Civil. Segundo o delegado Ruiter Martins, responsável pelo caso, a investigação ainda precisa coletar depoimentos e dos resultados uma nova perícia antes de atribuir responsabilidades pelo acidente.

A metalúrgica também se tornou alvo de inquérito civil do MPT (Ministério Público do Trabalho), que esteve no local do acidente.

Metalúrgica não 'existia' para a prefeitura de Cabreúva
Imagem: Record TV

Segundo o chefe de fiscalização do MTE na região, Ubiratan Vieira, o órgão já recebeu denúncias contra outras empresas por descumprimento a direitos trabalhistas. A força-tarefa também deve verificar tempo de uso e condições gerais de máquinas e equipamentos.

Em vistoria realizada no último sábado (2), o órgão observou inadequação nas instalações elétricas e falta de equipamentos de proteção contra incêndio no galpão da Tex Tarugos. O MTE também verificou que não havia sinalização de segurança no local. Além disso, máquinas e equipamentos antigos não tinham registro de manutenção.

A empresa, aberta em 2020, não tinha alvará de funcionamento e foi multada duas vezes pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) por operar sem licença ambiental.

  • Relembre o caso:

A explosão, ocorrida na manhã de sexta-feira (01/09), foi sentida em toda a região. Segundo relatos de vizinhos, com a força do estrondo, janelas em residências próximas se quebraram, e outros galpões no entorno da fábrica foram atingidos por rochas e peças metálicas.

No momento do acidente havia 41 pessoas na empresa, e 30 precisaram de atendimento médico de urgência. Os pacientes mais graves foram transferidos para hospitais da região e da capital. Oito continuam internados.

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