Motoboy é agredido com óleo quente por atendente de fast food

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas. Especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica.
Motoboy é agredido com óleo quente por atendente de fast food
Foto: arquivo pessoal

O motoboy Uarani Rafael Lima dos Santos, 33 anos, teve queimadura de segundo grau no braço após ser atingido por uma cesta de óleo quente. O trabalhador alega que foi agredido pelo funcionário de uma rede de fast food após ter questionado sobre a demora na entrega do pedido. O atendente teria arremessado a cesta de fritura das batatas na direção dele.

O trabalhador afirma que presta serviço para uma plataforma de entregas e que estava no shopping onde fica o restaurante aguardando o pedido. No entanto, como estava demorando muito, ele pediu para falar com o gerente da unidade e teria sido nesse momento que o funcionário jogou a cesta com óleo quente e também teria feito ofensas.

Agora, por conta dos ferimentos, o motoboy não poderá trabalhar por 10 dias. Após registrar Boletim de Ocorrência, Uarani passou por exame de corpo delito no Instituto Médico Legal.

Nós procuramos o Shopping Piracicaba, onde aconteceram os eventos e fomos informados que “A equipe de segurança foi acionada em função de um desentendimento entre o funcionário de uma lanchonete e um entregador, que acabou ferido. A brigada prestou pronto atendimento e ofereceu ao rapaz o encaminhamento ao hospital. o shopping reforça que está à disposição das autoridades.”

A rede de fast food McDonald’s, onde teria ocorrido a agressão também se manifestou afirmando que “a rede informa que “está apurando os fatos” e que “reforça que é contra qualquer ato de violência e segue à disposição das autoridades.”

Já a plataforma Ifood, para qual o motoboy presta serviço, afirmou que “Não tolera qualquer tipo de ofensas, agressões, manifestações de preconceito ou assédio contra os entregadores.” Também afirmou que está em contato com o entregador e que ele “já está sendo atendido pela central de apoio psicológico e jurídico e está recebendo todo o suporte necessário das profissionais destinadas para cuidar do caso.” Além disso a plataforma afirmou que possui uma central de apoio jurídico e psicológico que foi criada em parceria com a organização global de advogadas negras, black sisters in law, para acompanhar os casos de agressão e discriminação, com atendimento personalizado.

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