Aos 29 anos, Luiz Gustavo vai pisar no gramado do Moisés Lucarelli neste domingo (22) com algo maior do que a expectativa por uma final. Vindo de Cornélio Procópio, cidade pequena no interior do Paraná, ele carrega nas chuteiras a história de quem cruzou fronteiras atrás de um sonho — e, no futebol amador de Campinas, encontrou um campo fértil para fazê-lo florescer.
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“Meus pais vieram para Campinas quando eu tinha apenas dois anos, buscando uma vida melhor. E eu, com o tempo, fui me apaixonando pelo futebol. Nunca mais larguei a bola”, conta Luiz, que hoje veste a camisa do DIC City, um dos finalistas do Campeonato Amador 2025 da primeira divisão, organizado pela Liga Campineira.
A paixão virou projeto de vida. Luiz passou pelas categorias de base de clubes como SEV Hortolândia, Suzano-SP e Colatina-ES. Bateu de frente com o profissionalismo, sentiu o peso das decisões, mas não abandonou o campo. Fez do futebol um espaço de resistência e lazer, nos fins de semana, sem abrir mão da entrega.
Em 2024, já com a camisa do DIC City, chegou à final da Série Prata da RMC, mas ficou com o vice. Em 2025, o cenário mudou. “Estamos na elite, diante de uma equipe forte e tradicional. A expectativa é enorme. É o reflexo de um trabalho feito com amor e muita dedicação de todos”, afirma o jogador.

A decisão contra o Unidos do Campos Elíseos (Morro) será neste domingo (22), às 10h, no Estádio Moisés Lucarelli — um palco que, para Luiz, tem valor dobrado. “É um estádio cheio de história. E sendo torcedor da Ponte Preta, disputar essa final no Majestoso tem um gosto especial. É um sonho realizado.”
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