O que se sabe sobre a morte de Edézio

Ettore Melato
Ettore Melato
Jornalista na Thathi Record TV, formado pela PUC-Campinas

Dois suspeitos pela morte de Edezio Tomé dos Santos, de 76 anos, foram presos pela Polícia Civil de Sumaré entre terça-feira, 02 e quarta-feira, 03. Um é o dono do estacionamento de caminhões onde o idoso trabalhava como caseiro, que é suspeito de apagar as imagens de câmeras de segurança que mostravam que poderia ter acontecido após o ataque.

O outro é um caminhoneiro que frequentava o local. Ele confessou que matou seu Edézio e fez o transporte do corpo para Passos, município de Minas Gerais.

Como foi a morte de Edézio?

Edézio, mais conhecido como “seu Tomé”, estava dormindo do lado de fora de sua casa no dia 27 de setembro, por conta do forte calor. Segundo as investigações, durante a noite, um caminhoneiro que frequentava o estacionamento invadiu o local e desferiu 19 golpes de enxada enquanto o idoso dormia.

Após o assassinato:

O caminhoneiro confessou que pegou o corpo do idoso, colocou na carroceria do caminhão e levou até a cidade de Passos, em Minas Gerais (520km de Sumaré). Ele teria contado com a ajuda do dono do estacionamento, que é suspeito de apagar as imagens de câmeras de segurança que mostravam que aconteceu após o ataque. O homem também é suspeito de ter ajudado a carregar o corpo.

A investigação:

Os policiais conseguiram identificar o caminhoneiro e encontraram ele em Passos, mesmo município onde ele teria escondido o corpo. O homem foi preso preventivamente e confessou o crime. Ele também apontou onde estava o corpo.

O outro suspeito, dono do estacionamento, também teve a prisão preventiva decretada. A polícia não descarta a hipótese de outras pessoas terem participação no crime.

Motivo:

Até agora não foi divulgada a motivação do crime. A principal hipótese é que o idoso teria uma dívida de R$ 2 mil com os autores.

A família:

A filha de Edézio, Regina, diz que já suspeitava que há mais de uma pessoa envolvida, por conta do sumiço das câmeras. Os familiares da vítima tinham até oferecido uma recompensa de R$ 10 mil para qualquer informação que pudesse auxiliar nas investigações.

O enterro:

O corpo do idoso agora vai ir para o IML para o reconhecimento oficial. Os familiares devem fornecer material genético para ajudar no trabalho dos legistas e só aí o corpo será liberado para o enterro.

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