A onda de calor que atinge o Estado de São Paulo e outras regiões do país deve permanecer nos próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um alerta de que as temperaturas podem chegar aos 44°.
Em Campinas, a temperatura máxima prevista é no próximo sábado, 18. De acordo com o site ClimaTempo, neste dia, a temperatura pode chegar aos 42°, com mínima de 23°. Na sexta-feira, 17, a temperatura máxima chega aos 41° com mínima de 23°. A chance de chuva nesses dois dias é de 67%, com pancadas à tarde e a noite.
Apesar da previsão de altas temperaturas no fim de semana, a segunda-feira, 13, tem máxima prevista em 38° com mínima de 23°. De acordo com o ClimaTempo, faz sol com aumento de nuvens ao longo do dia, e a noite, podem ocorrer pancadas de chuva. De terça-feira, 14, à quinta-feira, 15, as máximas ficam entre 37° e 38°, com mínimas na casa dos 23°.
Perigos e cuidados
Para evitar casos de insolação e desidratação, em razão das temperaturas elevadas e da baixa umidade do ar, os cuidados devem ser redobrados.
Nos dois casos, os sintomas são parecidos: dores de cabeça, tontura, náusea, pele quente e seca, câimbras, pulso rápido, temperatura elevada, distúrbios visuais e confusão mental. Ao apresentar esses sinais, a pessoa deve solicitar ajuda, tentar refrescar o corpo em local protegido do sol e, se possível, colocar os pés para o alto.
Nesses dias de calor extremo, especialistas aconselham ingerir bastante líquido; comer frutas, legumes e vegetais; usar soro para hidratar nariz e olhos; utilizar protetor solar e vestir roupas leves, além de manter os ambientes ventilados.
Idosos
Os cuidados devem ser redobrados com os idosos, mais vulneráveis à desidratação nas altas temperaturas. Neles, o calor extremo pode provocar sintomas que vão desde confusão mental, agitação, prostração, tonturas e quedas, até efeitos na pele, como maior flacidez ou aparência ressecada, e nas mucosas, que também ressecam e podem ficar descoradas.
Para esses casos, a indicação é a de procurar atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) ou Unidades Básicas de Saúde (UBSs), para passar por avaliação médica que decidirá se a hidratação deve ser intravenosa ou pode ser feita em casa.
Com informações: Agência Brasil