Um professor de 30 anos, portador de um câncer agressivo, faz vaquinha na internet para pagar um transplante de medula óssea.
Igor Lopes Pereira é morador de Campinas e foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin no estágio 4, em agosto do ano passado, quando vivia em Dublin, na Irlanda.
Quando descobriu a doença, Igor ainda passou por quatro tratamentos na Irlanda. Na primeira fase, foram 6 sessões de quimioterapia que a príncipio foram bem sucedidas. Mas o jovem descobriu que ainda estava com células ativas do linfoma. Ele chegou a ouvir dos médicos que a cura não seria possível, por isso, voltou para a cidade natal, no Brasil, onde ao lado da família, continua na luta contra o câncer.
O campineiro não conseguiu tratamento pelo SUS e passou por consultas particulares. Até agora, ele já gastou mais de R$ 60 mil com o tratamento. Com as últimas sessões de quimio, ele teve uma redução de 70% nos tumores e já estaria apto a receber o transplante de medula óssea. O que impede é a falta de verba para custear a cirurgia.
Igor espera arrecadar R$ 180 mil. Até agora, a vaquinha soma R$ 19.800,12. Quem tiver interesse em ajudar o Igor é so entrar em contato pelo (11) 970309927 ou acessar o perfil nas redes sociais @igor.irgu, onde está disponível o link da vaquinha.
Sobre o linfoma não-Hodgkin
O linfoma é um câncer do sangue, assim como a leucemia. Mas diferente da leucemia, o linfoma surge no sistema linfático, uma rede de pequenos vasos e gânglios linfáticos, que é parte tanto do sistema circulatório, como do sistema imune. Há dois tipos de linfomas: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin. O linfoma não-Hodgkin é um pouco mais frequente em homens do que em mulheres e podem surgir em diferentes partes do corpo e representam 80% dos casos de linfoma. Nos últimos 25 anos, o número de novos casos duplicou, em especial em pessoas acima dos 60 anos de idade, mas ainda não se sabe os reais motivos para o surgimento deste tipo de câncer.
Os linfomas podem ser divididos em dois grupos:
Indolentes: Se desenvolvem ao longo dos anos, têm crescimento lento e, em alguns casos, é possível esperar e acompanhar a doença, sem dar início ao tratamento.
Agressivos: Seu crescimento é acelerado e podem dobrar de tamanho em semanas. Por este motivo, exige tratamento imediato.
Sintomas
Os sintomas dos linfomas não-Hodgkin variam de pessoa para pessoa e incluem:
- Inchaço indolor dos gânglios linfáticos da virilha, axilas e pescoço
- Suores noturnos intensos, com ou sem febre
- Febre
- Erupção cutânea avermelhada, disseminada pelo corpo
- Náusea, vômitos ou dor abdominal
- Perda de peso inexplicável
- Cansaço
- Coceira
- Tosse ou dificuldade para respirar
- Dor de cabeça e dificuldade de concentração
As formas mais agressivas dos linfomas não Hodgkin podem ter estes e outros sintomas, que incluem:
- Dor no pescoço, nos braços ou no abdome
- Dificuldade para respirar
- Fraqueza nos braços e/ou nas pernas
- Confusão mental
Com informações: https://accamargo.org.br/sobre-o-cancer/tipos-de-cancer/linfoma-nao-hodgkin