Pai e madrasta de Gustavo permanecem presos após morte por agressões

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas. Especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica.
Pai e madrasta de Gustavo permanecem presos após morte por agressões
Foto: arquivo pessoal

A justiça manteve a prisão do pai e da madrasta de Gustavo Henrique Cardoso, 8 anos, que foi encontrado morto na manhã de ontem, 06, no bairro Capela, em Vinhedo. A prisão também foi convertida em preventiva. Os dois devem ser indiciados por homicídio e tortura, segundo a Polícia Civil, a perícia indicou que a causa da morte foi espancamento. A criança também tinha marcas antigas de agressões.

O pai e a madrasta foram presos na Rodovia Miguel Melhado de Campos (SP-332) após saírem de moto da casa onde o menino foi encontrado morto. Segundo o secretário de segurança de Vinhedo, Osmir Cruz, a muralha digital desempenhou um papel essencial na localização do casal.

Durante o enterro da criança, na manhã desta terça-feira, familiares disseram que já haviam feito denúncias ao Conselho Tutelar. No entanto, o órgão apontou que recebeu apenas “uma única denúncia formal, submetida de forma anônima, que demandava nossa atenção imediata. Diante disso, tomamos as medidas necessárias, incluindo a notificação da família para prestar esclarecimentos, tendo o pai e a madrasta comparecido e sido ouvidos.”

Nós procuramos o Conselho para esclarecer o caso e fomos informados que “foram adotadas as medidas cabíveis, incluindo encaminhamento da família para atendimento em saúde mental, escuta especializada da criança e direcionamento aos serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, conforme disposto na Lei n° 13.257 de 2016.”

O Conselho também apontou que procurou a escola onde Gustavo estudava e não foram apontados “É relevante destacar que, ao solicitarmos um relatório à escola onde a criança estava matriculada, não foram encontrados “indícios de maus-tratos ou negligência”.

Além disso, o órgão disse que fez o monitoramento do caso e realizou notificações ao pai sobre não ter aderido aos serviços oferecidos. O Conselho também disse que “Foram feitas advertências verbais e novos agendamentos foram propostos, levando em conta as justificativas apresentadas pelo genitor, que mencionou a enfermidade e a gestação de risco da companheira.” Também reiterou que “não houve tempo hábil para intervenções mais incisivas”

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