A Polícia Federal de Campinas cumpriu mandado de busca a apreensão contra crimes de exploração sexual infantil em Bragança Paulista. A ação fez parte da Operação Harpia, que se estendeu por 24 estados e o Distrito Federal, com 32 prisões em flagrante e cinco prisões preventivas.
O investigado em Bragança tem 29 anos e se declarou auxiliar de logística em empresas de entrega. Com ele, foram apreendidos um aparelho celular, dois HDs externos, dois pen drives e um cartão de memória, que agora passarão pela perícia especializada.
A Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infanto-juvenil – CCASI/CGCIBER/DCIBER/Polícia Federal encabeçam a operação. Em todo o país foram cumpridos mais de 80 mandados de busca e apreensão. A investigação teve início na Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF.
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Em comunicado à imprensa, a Polícia Federal informou que “os investigados responderão pelos crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de material de abuso sexual infantil e estupro de vulnerável.”
Quanto ao mandado cumprido em Bragança, os peritos verificarão os aparelhos digitais do investigado, que poderá ser autuado nos crimes previstos nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), que fala sobre o armazenamento e aquisição de mídias que “contenham cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.”
Para o 241-A a pena é de prisão de três a seis anos e multa. Já para o 241-B a pena é de prisão de um a quatro anos e multa.
NOME DA OPERAÇÃO
A Harpia é uma espécie de ave de rapina que tem os olhos sempre atentos e é exímia caçadora, relacionando-se com o objetivo da operação.