A polícia descobriu uma central telefônica criminosa localizada no centro de Campinas, e prendeu sete pessoas, quatro delas eram mulheres e outros três homens.
Os policiais conseguiram identificar um homem, após dois meses de investigação, suspeito de gerenciar a operação.
O local, funcionava como uma empresa de golpes, envolvido em extorsões e estelionatos por telefone. A central fingia ser uma empresa de telemarketing, segundo o delegado Sandro Jonasson, cada membro da quadrilha desempenhava uma função específica dentro do esquema.
As mulheres eram responsáveis por realizar as ligações, e fingim ser representantes de crédito ou cooperativas de saúde para oferecer vantagens fraudulentas.Médicos e dentistas eram alvos principais, sendo enganados com promessas de melhoria em seus serviços e contas.
Os criminosos tinham acesso a informações detalhadas sobre as vítimas, possibilitando a execução de golpes com alta precisão. Se uma vítima não caísse no golpe, a quadrilha partia para outra.
O dinheiro obtido com os golpes era desviado para contas bancárias, conhecidas como “conteiros”, que ajudavam a lavar o dinheiro.
O esquema, fucionava 24 horas por dia e ao devido as movimenteções foi possível observar que a estrutura era similar a uma empresa formal. A polícia acredita que a quadrilha esteja vinculada ao crime organizado.
Durante a operação, foram apreendidos celulares, computadores e materiais que serão submetidos a perícia. Entre os itens encontrados estava um cesto de lixo cheio de papéis com anotações de nomes, telefones e CPFs de 475 vítimas já registradas, além de documentos relacionados às próximas potenciais vítimas.
Os suspeitos são acusados por estelionato, associação criminosa e extorsão. Entre eles, quatro deles possuem antecedentes criminais por estelionato e receptação.