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Polícia encontra facas e marreta na casa do suspeito de matar Nicolly em Hortolândia

Objetos foram encaminhados para perícia e podem ter sido usados no esquartejamento da adolescente; partes do corpo foram localizadas em lagoa

Foto: Arquivos

A Polícia Civil encontrou duas facas de cozinha e uma marreta na casa de um dos adolescentes suspeitos de envolvimento no assassinato de Nicolly Fernanda Pogere, de 15 anos, em Hortolândia. Os objetos foram apreendidos e encaminhados para análise pericial, já que podem ter sido usados no crime.

Segundo o delegado José Regino Melo Lages Filho, responsável pela investigação, a casa passou por uma nova perícia criminal. O local foi inspecionado com luminol, substância que permite identificar vestígios de sangue mesmo após tentativa de limpeza. A polícia acredita que há indícios de que Nicolly possa ter sido esquartejada dentro da residência.

De acordo com o inquérito, o pai do adolescente investigado não estava em casa entre a noite de segunda-feira (14) e a manhã de terça-feira (15), período em que o crime teria ocorrido e o corpo da jovem foi levado até a lagoa do Jardim Amanda 2.

Novas partes do corpo foram localizadas

A nova etapa da perícia foi solicitada após funcionários da Prefeitura de Hortolândia encontrarem, na tarde desta quinta-feira (24), dois antebraços e duas canelas próximas à mesma lagoa onde, no dia 18, o tronco da vítima havia sido achado pela Guarda Civil Municipal, com o apoio do canil da corporação.

Os restos mortais estavam dentro de um saco plástico, em meio ao mato, e foram localizados durante trabalhos de limpeza urbana realizados por equipes da Secretaria de Serviços Urbanos.

A polícia confirmou que os pés da vítima estavam calçados com um par de tênis da marca All Star, na cor preta, número 35, compatíveis com os que Nicolly usava no dia em que desapareceu.

Suspeitos continuam internados na Fundação Casa

Dois adolescentes, de 17 e 14 anos, suspeitos de envolvimento no feminicídio e ocultação de cadáver, seguem internados na Fundação Casa. Eles foram apreendidos no último domingo (20), em Cornélio Procópio (PR), e transferidos para Campinas.

A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer todas as circunstâncias do crime e aguarda o resultado das análises periciais feitas tanto nos objetos apreendidos quanto nos locais inspecionados.

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