A Polícia Civil de Limeira investiga a morte de uma criança de dois anos, que chegou morta na Unidade de Pronto Atendimento do Alíbio Pedro na última quinta-feira, 28. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que pode ter havido estrangulamento. Quem levou a criança até a unidade foi a mãe. Ela nega que tenha causado a morte da criança.
A mãe da criança de dois anos, uma jovem de 26, alegou que levou a menina até a UPA quando percebeu que a criança estava com ficando roxa e que acreditava que ela estava engasgada. Quando prestou depoimento na delegacia, a mulher afirmou que a menina estava doente há vários dias, com sinais de enjoo e tomando remédios. Esta versão foi descartada pelo laudo do IML. A Polícia Civil investiga o caso e trabalha com diversas hipóteses sobre o que pode ter acontecido.
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A equipe do THMais conversou com a advogada da família, Elis Fernanda da Silva. Ela informou que as tias da criança coletaram evidências apontando que a mãe teria cometido o estrangulamento. Na quarta feira, 11, um dia antes da morte da menina, as mulheres foram à casa da genitora e viram que a criança estava machucada. Elas gravaram um vídeo dos ferimentos. As mulheres suspeitam que a mãe tenha batido na criança. A família acredita que o irmão, que tem apenas quatro anos, teria presenciado o momento das agressões.
Eles já desconfiavam da mãe, antes mesmo da divulgação do laudo do IML. As familiares relatam que a jovem é usuária de drogas e teria comportamento agressivo. O que intensificou as suspeitas, foi o fato de que a mãe e o pai não compareceram no sepultamento da menina.
A avó paterna, que faleceu recentemente era quem realmente cuidava dos netos. Atualmente o irmão da vítima está sob tutela das tias paternas.
Os familiares da criança expressaram indignação nas redes sociais com toda a situação. A família diz que está extremamente abalada.
Não é um caso isolado:
Estudos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apontam que entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes de até 19 anos foram mortos de forma violenta no Brasil, o que totaliza uma média de 7 mil por ano.
- Supervisão Marcela Gomes