Nesta quarta-feira, 3, aconteceu na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, a assinatura do “Pacto Ninguém se Cala”, uma iniciativa do Ministério Público do Estado de São Paulo e do Ministério Público do Trabalho. O projeto objetiva incentivar a conscientização do enfrentamento da violência contra a mulher. O presidente do TRT-15, desembargador Samuel Hugo Lima e a procuradora-chefe do MPT em Campinas, Alvamari Cassillo Tebet, oficializaram a adesão ao pacto, tendo como instituições aderentes a Ponte Preta, o Guarani e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A assinatura do termo de cooperação técnica com o MPSP e o MPT visa à realização de ações conjuntas pelo enfrentamento à violência de gênero. O objetivo é dar mais efetividade à política pública estadual de proteção à mulher. Segundo o presidente do TRT-15, ao aderirem ao pacto, as instituições se comprometem a conscientizar os profissionais, divulgar cartazes, painéis digitais, promover diálogos e o fomento de material informativo.
No evento, o reitor da Unicamp, Antônio José de Almeida Meirelles, defendeu que a a violência contra a mulher é uma questão forte nas pautas da instituição. Segundo ele, a universidade colabora consideravelmente na formulação de políticas e no desenvolvimento de pesquisas que fortalecem essa agenda. “Para nós, assinar esse pacto é uma coisa que nos traz orgulho, nos traz muita alegria e a sensação de um dever a mais que a gente ta cumprindo em relação à sociedade e a nossa própria comunidade“, relatou ele.
Segundo a advogada do Ponte Preta, Talita Garcez, o time recebeu esse projeto com muita honra e alegria. Em entrevista, ela defendeu que o time reconhece a existência da violência contra a mulher e que, além da comunidade, os atletas também farão parte das atividades conscientizadoras.
Rômulo Moreno, diretor do Guarani, aproveitou a ocasião para dizer que está disposto a aumentar efetivamente as ações referentes à proteção das mulheres. “O Guarani Futebol Clube está totalmente aberto a qualquer ação que beneficie essa causa“, defendeu ele.
