Prefeitura inicia desassoreamento do rio Piracicaba; primeiro ponto é próximo ao ribeirão do Enxofre

João Lucas Dionisio
João Lucas Dionisio
Jornalista, pai, chefe de redação na Thathi Record e editor executivo do THMais.

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria de Obras e Zeladoria (Semozel), iniciou o desassoreamento do rio Piracicaba, com entrada de máquina no leito do rio, para retirada de material e limpeza. No momento, uma escavadeira atua no ponto próximo ao desemboque do ribeirão do Enxofre, na avenida Jaime Pereira.

Esta é a primeira etapa dos serviços que vão ser executados deste ponto até a Ponte do Mirante (onde o córrego Itapeva deságua). As obras de desassoreamento ainda incluem limpeza, desobstrução e correção de saída de córregos.

No local onde acontece o deságue do ribeirão do Enxofre também foi construído sistema de contenção por gabiões (estrutura drenante e de grande durabilidade e resistência), para evitar a formação de processos erosivos.

Ao todo, o projeto determina: remoção, movimentação, carga e descarga e transporte de sedimentos; desobstrução, proteção e direcionamento das descargas do córrego Itapeva e do ribeirão do Enxofre no rio Piracicaba; desobstrução e remoção das ilhas criadas por sedimentos e detritos carregados dentro do rio Piracicaba, incluindo a remoção de entulho de obras abaixo das pontes localizadas desde a 50m à jusante (sentido da correnteza, da nascente para a foz) da descarga do córrego Enxofre no rio Piracicaba; remoção da vegetação dentro das ilhas criadas pelo acúmulo de sedimentos e detritos e nas margens do rio; e relocação de pedras no leito do rio Piracicaba em pontos previamente definidos, impedindo a nova formação de acúmulo de material.

O valor de investimento da obra é de R$ 14.948.574,70, custeados via Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento).

LEUCENAS – Além dos serviços de desassoreamento, foram executadas também a supressão de leucenas nas margens. A leucena é um tipo de arbusto exótico, considerado uma praga pelo seu alto potencial de reprodução e crescimento rápido, que inibe o desenvolvimento das nativas do Brasil, causando um impacto negativo à biodiversidade.

O projeto do desassoreamento ainda prevê plano de manejo arbóreo, com o plantio de espécies nativas no lugar das leucenas. Entre as espécies, serão plantadas guapuruvu, farinha-seca, pau-formiga, tamboril e ingá, espécies que criam condições de reprodução e fornecem alimento à fauna.

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