Quadrilha colombiana é investigada por três roubos à faculdades da região

Em três meses, grupo agiu se passando por alunos nas dependências das faculdades. Em uma das ações, um criminoso foi preso em flagrante. Prejuízo ultrapassa R$ 180 mil

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas e editora-chefe do Balanço Geral. Apaixonada por jornalismo, com especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica. Mãe do Nietzsche (o cão, não o filósofo) e do Luck, meu "Felix Felicis".
Quadrilha colombiana é investigada por três roubos à mesma faculdade em Indaiatuba
Foto: Polícia Civil

Quadrilha de colombianos é investigada por furtar computadores de duas faculdades, uma de campinas e uma de Indaiatuba. O prejuízo é de 180 mil reais. Um dos criminosos já foi preso, a polícia descobriu que ele se passava por estudante fazer os furtos.

As investigações apontam que os criminosos agiam de forma estratégica, utilizando fones bluetooth para se comunicar, atuando em grupo e até se misturando aos alunos durante o horário das aulas para evitar suspeitas. Os alvos principais eram os laboratórios de informática.

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Em uma das ações, registrada no dia 13 de maio, três pessoas — dois homens e uma mulher — foram flagradas retirando equipamentos de uma das salas. A Polícia Militar foi acionada por funcionários da instituição e conseguiu deter um dos suspeitos. Ele tentou agredir um segurança com uma chave de fenda e foi preso em flagrante com três computadores, além de ferramentas e um celular. Os outros dois conseguiram fugir.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o mesmo grupo já era investigado por outros dois crimes semelhantes. O primeiro caso foi um furto ocorrido durante o horário das aulas, quando os criminosos conseguiram acessar a sala de informática e levaram diversos equipamentos. O segundo, com a prisão em flagrante, foi classificado como roubo, já que houve ameaça e confronto com um funcionário. O terceiro ataque aconteceu durante a madrugada, quando os criminosos cortaram o alambrado, viraram câmeras de segurança e usaram spray para cobrir as lentes. Nesse episódio, cerca de 60 computadores foram levados — o prejuízo estimado ultrapassa R$ 180 mil.

As imagens das câmeras de segurança mostram os criminosos manipulando os equipamentos para não serem gravados. Segundo a investigação, o grupo é formado por pelo menos seis pessoas, todas já identificadas. A perícia no celular apreendido com o suspeito preso pode ajudar a localizar os demais envolvidos e entender a dinâmica da quadrilha.

As investigações continuam com o objetivo de capturar os foragidos e recuperar os equipamentos furtados.

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