Rapaz assassinado em avenida de Campinas viu o próprio pai ser executado com 45 tiros

Rapaz assassinado em avenida de Campinas viu o próprio pai ser executado com 45 tiros

O assassinato de Gabriel Allan da Silva Barboza, de 24 anos, a tiros, no Jardim Nova Mercedes, em Campinas, pode ter relação com duas mortes violentas ocorridas nos últimos dez anos. A de Ricardo Antônio Barboza, de 35 anos, e a de Anderson André Correia, de 31 anos.

Ricardo é pai de Gabriel. Foi executado com 45 tiros no Jardim Profilurb, bairro do Distrito do Ouro Verde. Esse crime acontece em 4 de novembro de 2014. Gabriel era adolescente e viu o pai ser assassinado.

Anderson foi assassinado com um tiro em uma barbearia no bairro DIC 6, também no Ouro Verde. O filho dele, de 11 meses, foi ferido na barriga – a criança sobreviveu.

Anderson era apontado como suspeito de participar do assassinado de Ricardo. Porém, durante o processo na Justiça não foi comprovado seu envolvimento. Gabriel em depoimento chegou a citar Anderson como o segundo participante do crime em 2014.

Gabriel foi apontado nas investigações da Delegacia de Homicídios como responsável pelo assassinato de Anderson na barbearia. Mas, ele foi impronunciado no processo, ou seja, não foi confirmada que o autor do assassinato de Anderson era Gabriel.

A execução a tiros de Gabriel aconteceu na Avenida Benedito Roberto Barbosa no sábado (3) às 21 horas. Ele foi atingido por tiros de pistola semiautomática de calibre 9 milímetros e 380. Foram dois homens que desembarcaram de um carro Gol e fizeram os disparos. Gabriel, mesmo ferido, ainda correu cerca de 200 metros. Mas, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Os autores dos disparos não foram identificados. Câmeras de segurança de residências registraram a movimentação e o barulho dos tiros.

A Delegacia de Homicídios de Campinas apura o crime.

As investigações devem levar em conta a possibilidade de o assassinato ter sido cometido por vingança ou por um acerto de contas com o tráfico de drogas. É que Gabriel já tinha sido preso e processado por comercializar entorpecentes.

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