Ao invés de uma, duas !
A segunda e a última superlua deste ano, exibida, se deu ao luxo de ser vista de todas as regiões do planeta. Com boa visibilidade, ela já apareceu no céu a partir do pôr do sol, e meu amigo Leandro Ferreira, fotógrafo de primeira grandeza, estava lá para desejar boa noite.
Os entendidos em Lua disseram que o melhor horário para visualização, considerando o fuso de Brasília, seria às 22h35. Que ingenuidade, pra ver a lua qualquer horário é bom.
Embora chamado de superlua azul, o fenômeno não tem relação com cores. Segundo nota do núcleo de astronomia da Universidade Federal de Minas Gerais, a classificação remete à expressão em inglês “once in a blue moon”, cuja tradução é “muito raramente”.
O que é raro é o fato de ser a segunda Lua cheia do mês. Aconteceu em 2009, e a próxima só em 2032″, afirma Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, sobre a coincidência de calendário.
E quem vive longe da ciência, mas perto do coração já falou de superluas . Caetano Veloso trouxe pra perto da gente a lua de São Jorge como uma definição de beleza.
Como o fenômeno não tem uma definição formal regulamentada pela União Astronômica Internacional, vamos deixar que os poetas falem disso. Para Herbert Vianna foi Tendo a Lua que ele seguiu em frente.
Como o amor é sideral Frank Sinatra espetacular, cantou Fly Me To The Moon
A próxima ocorrência de três superluas em um ano deve ser em 2028, segundo a astrônoma.
Mas ela faz uma ressalva: o cálculo leva em conta a ocorrência das superluas cheias de acordo com a definição de Richard Nolle,.
Afinal a lua girou, Milton, ah, Milton sempre soube disso .