O novo contrato de aquisição de energia elétrica pelo Ambiente de Contratação Livre (ACL), implementado pelo Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), gerou uma economia de R$ 8,6 milhões no primeiro semestre deste ano. A modalidade permite que os consumidores negociem as condições de compra de energia elétrica com as geradoras ou comercializadoras, e não somente tenha esse fornecimento pelas concessionárias de energia, permitindo uma redução de 40% do custo em relação à energia adquirida antes do contrato.
O contrato de aquisição pelo mercado livre de energia abrange as 17 Unidades Consumidoras do Semae, sendo a Estação de Tratamento de Água (ETA) Capim Fino e as Estações Elevatórias de Água Tratada (EEAT), como a XV de Novembro, Dois Córregos e Boa Esperança. Elas foram sendo migradas por etapas desde janeiro, mês de início do contrato, e representam 97% do total de gastos com energia elétrica da autarquia. Somente o sistema de distribuição dessa energia e manutenção da rede continuam sendo de responsabilidade da concessionária CPFL.
De janeiro a junho deste ano, a economia total em 16 Unidades Consumidoras foi de R$ 8.632.375,00. A última migrada para o novo sistema de energia foi a EEAT Dois Córregos, que teve a migração concluída no dia 1º de julho. Considerando o primeiro semestre, somente entre os meses de março e junho, a média mensal de economia de energia chega a R$ 1,7 milhão.
A previsão é que, até o fim do ano, a autarquia economize R$ 16 milhões em energia elétrica, e em cinco anos, essa economia chegue a mais de R$ 79 milhões. Esse valor economizado é disponibilizado para melhorias e ampliações no sistema de abastecimento, atendendo a demanda de consumo de água da cidade.
NOVA MODALIDADE – Desde 2022, foram realizados estudos técnicos para avaliar se seria viável aderir ao mercado livre de energia. O levantamento interno realizado pela Divisão de Manutenção e Instalação Eletromecânica apontou que a energia elétrica consumida pelo Semae representou um montante de R$ 43,2 milhões em 2022, custo que se elevou para R$ 45,3 milhões em 2023. Com a nova modalidade, esse custo deve baixar para cerca de R$ 28 milhões em 2024.