A Secretaria de Saúde de Campinas inicia nesta segunda-feira, 18 de novembro, a Semana de Mobilização contra Dengue e outras Arboviroses. A agenda vai até sábado, 23, e inclui ações em escolas e supermercados, e um mutirão no Parque Oziel e mais sete bairros.
A Saúde destaca que o esforço conjunto do Poder Público e população precisa ser permanente para eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouros para o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.
Programação
- 19/11, pela manhã – Orientação com maquetes aos pacientes do CS Carvalho de Moura. A unidade fica na rua Celso Luglio, s/n – Parque Residencial Carvalho de Moura;
- 22/11, das 9h às 10h e das 14h às 15h – Apresentação da montagem teatral “Todos contra a dengue” aos alunos do Centro de Educação Infantil (CEI) Adão Emiliano;
- 23/11, das 8h às 12h – Estande informativo sobre arboviroses nos hipermercados Assaí e Atacadão localizados na avenida Ruy Rodriguez;
- 23/11, das 9h às 12h – Ação educativa com maquetes na entrada do Assaí Abolição. A unidade fica na rua Abolição, 2.013, Ponte Preta;
- 23/11, das 8h às 12h – Ação educativa sobre dengue e febre maculosa em quiosque próximo à cascata desativada da Pedreira do Chapadão.
O mosquito Aedes aegypti também é vetor da chikungunya e zika.
Mutirão
A principal ação da Saúde durante a semana de mobilização é o mutirão que será realizado no período das 8h às 12h deste sábado, 23, em oito bairros. O ponto de encontro das equipes é a Emef/EJA Oziel Alves Pereira, localizada na Rua Fauze Selhe, Parque Oziel.
- Bairros da ação: Parque Oziel, Gleba B, Jardim Monte Cristo, Jardim do Lago 2, Jardim Santa Cruz, Bandeiras 1 e 2, e Jardim São José
O trabalho será realizado por funcionários da empresa Impacto Controle de Pragas. Os agentes usam camiseta laranja com gola careca e logo da empresa silkado, enquanto o líder da equipe veste blusa verde com as mesmas características. Todos vestem calça na cor cinza, e tem crachá de identificação. Já os voluntários usam um colete na cor laranja com a identificação e a fase “Campinas contra o mosquito”. Dúvidas sobre a identidade dos participantes podem ser esclarecidas com a Defesa Civil pelo telefone 199.
O mutirão contra a dengue é multissetorial e conta com o apoio das secretarias de Serviços Públicos, Habitação, Educação, Assistência Social e Trabalho e Renda. Guarda Municipal, Defesa Civil, Sanasa e Emdec também participam do suporte às ações.
Contexto e assistência
Entre 1º de janeiro e 11 de novembro, Campinas registrou 120.413 casos confirmados e 80 óbitos. A epidemia de dengue é nacional e, neste ano, dois fatores contribuíram para aumento de casos na cidade: a circulação simultânea de três sorotipos do vírus pela primeira vez na história, e condições climáticas favoráveis para a proliferação do mosquito, principalmente por conta das sucessivas ondas de calor.
O pico de transmissão foi entre 7 e 13 de abril. O desfecho óbito depende de fatores como procura precoce por atendimento, manejo clínico adequado e características individuais do paciente, como possíveis doenças preexistentes e/ou outras condições clínicas especiais.
A pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação. Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.
Crédito: Carlos Bassan
