O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, realizou uma simulação de incêndio que reproduziu uma situação de emergência envolvendo uma aeronave durante o abastecimento. O treinamento, que visa preparar as equipes para situações reais, foi realizado com o objetivo de aumentar a eficiência e a coordenação entre os diferentes serviços de emergência.
Durante a simulação, as equipes enfrentaram o cenário de um avião pegando fogo enquanto passageiros ainda estavam a bordo. O exercício incluiu desde o acionamento imediato dos bombeiros do aeroporto até o encaminhamento das vítimas para hospitais. As atividades abrangeram o combate ao incêndio até a chegada das equipes de resgate, o atendimento às vítimas, que foram classificadas de acordo com a gravidade dos ferimentos, e o trabalho de rescaldo.
Participaram da simulação quatro viaturas dos bombeiros aeródromos, três dos bombeiros militares, além de quatro ambulâncias do SAMU e duas equipes de resgate do aeroporto. De acordo com o supervisor do SAMU, equipes das cidades de Campinas e Hortolândia foram deslocadas para o treinamento.
A simulação contou com a presença de representantes do Exército, da Polícia Militar e da Polícia Federal, que acompanharam de perto o exercício. As vítimas simuladas foram alunos da escola de aviação civil Pro Flight, que atuaram durante todo o treinamento, representando ferimentos e dores.
O aeroporto realiza, em média, 350 pousos e decolagens por dia, sendo que cerca de 150 são conexões, como a do exercício simulado. A aeronave utilizada para o treinamento, já fora de operação e antiga, é empregada em todas as simulações realizadas pelos bombeiros aeródromos.
Simulados desse tipo ocorrem a cada três anos e são exigidos para garantir que as equipes envolvidas estejam sempre alinhadas e preparadas para agir de forma eficiente em situações de emergência. Um comitê de gerenciamento de crise dentro do aeroporto se reuniu antes do treinamento para organizar todas as ações. Segundo Wesley, responsável pela coordenação da simulação, 134 entidades fazem parte dos planos de emergência e são acionadas conforme a ocorrência.
Ao final do exercício, todas as equipes envolvidas se reunirão para avaliar a simulação, discutindo erros e acertos, com o objetivo de aplicar as técnicas aprendidas em situações reais.