A Prefeitura de Campinas proibiu a queima de fogos de artifício que emitam sons e a comercialização na cidade.
A medida visa diminuir os ruídos que são provocados pelos rojões e que também podem provocar ferimentos graves se o uso for inadequado como surdez e queimaduras.
Em Campinas, a soltura de rojões com estampido é proibida desde 2017 em áreas públicas e privadas.
Desde 2022, a multa para quem for flagrado está fixada entre 100 e 500 Unidades Fiscais do Município (UFCs), ou seja, pode variar entre R$ 448 e R$ 2.240.
Segundo o médico Flávio Nadruz, coordenador do Centro de Tratamento de Queimaduras da Irmandade de Misericórdia de Campinas, a pessoa pode perder a mão, ter os olhos atingidos por fragmentos e pólvora. Os traumas severos não recuperam totalmente a função de determinado órgão.
O comércio de qualquer tipo de fogos é proibido na cidade desde 1999.
Ainda segundo Flávio, Campinas foi uma das pioneiras em fazer uma legislação específica não só para a soltura, mas também para a venda. E não comercializar aquilo que pode produzir algum risco foi um passo muito importante para a cidade.
De acordo com o Christiano Biggi, Secretário de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, a lei pode impor a penalidade de multa em quem for flagrado soltando um rojão.