O homem de 43 anos suspeito de matar a cozinheira Renata da Silva Teles, voltou hoje ao sistema prisional. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele voltou espontaneamente para a Penitenciária I de Sorocaba, onde cumpre pena por matar a companheira em 2018, também no natal. Ele havia deixado o local no dia 22 de dezembro, beneficiado pela ‘saída temporária’, prevista na Lei de Execução Penal. Ele foi ouvido pelo delegado responsável pelo caso, Sérgio Augusto Melo, e confessou o crime.
- Cozinheira encontrada morta em hotel morava com uma mulher e lutava contra alcoolismo
- Suspeito de matar cozinheira em hotel de Campinas assassinou a namorada no Natal de 2018 e estava de ‘saidinha’
A vítima
Renata tinha 43 anos e era cozinheira, mas estava afastada do trabalho por conta de um acidente. Ela foi encontrada morta em um hotel no dia de natal, em Campinas. A vítima morava com uma mulher, que não teve a identificação revelada e enfrentava o alcoolismo. Ela estava internada em uma clínica de reabilitação há 10 dias, mas pediu para a companheira buscá-la no local.
No dia do crime, enquanto voltava da clínica que fica em Sumaré, a companheira parou o veículo para abastecer, neste momento Renata saiu do carro dizendo que não queria ser internada novamente e fugiu. De acordo com testemunhas, a vítima estava sóbria neste momento. A companheira chegou a ligar várias vezes para ela, mas não conseguiu contato.
Na tarde do último sábado, véspera de Natal, o homem entrou como acompanhante da cozinheira no hotel e, já na madrugada de domingo, deixou o estabelecimento dizendo que iria comprar fralda, mas nunca mais voltou. O corpo da mulher foi encontrado na manhã de natal por um funcionário. A perícia acredita que a vítima foi asfixiada com um travesseiro.
Sobre o suspeito
Suspeito de matar Renata em quarto de um hotel, em Campinas, cumpria pena em regime semiaberto pela morte da companheira dele em 2018, assassinada também no natal.
Mara Helena dos Reis, na época com 51 anos, foi morta em Ribeirão Pires/SP também no natal daquele ano. O homem se entregou dois dias depois do crime. Ele admitiu o crime e alegou ter matado a mulher com uma faca de cozinha após ter consumido drogas.
Em 2021, após prisão preventiva, foi condenado pelo Tribunal do Júri. Pouco mais de dois anos, em agosto deste ano, o pedido de progressão para o regime semiaberto foi aceito pela justiça, já que o homem apresentava um bom comportamento no presídio.