Com a chegada do verão, as piscinas se tornam um dos destinos mais desejados para quem busca se refrescar, mas é fundamental redobrar os cuidados para evitar acidentes. Especialistas alertam que muitos afogamentos acontecem em ambientes domésticos, e o cuidado deve ser constante, especialmente com crianças.
Entre as principais recomendações, está a de evitar mergulhos para quem não tem habilidade e garantir que as crianças participem de aulas de natação, caso os pais tenham condições. Além disso, é essencial não correr nem brincar perto da piscina, para prevenir escorregões, e os pais devem evitar o consumo de bebidas alcoólicas enquanto cuidam dos pequenos, para manter a atenção redobrada.
Infelizmente, no último fim de semana, um caso foi registrado em Campinas, onde uma criança se afogou em uma piscina de um resort de luxo. Ela ficou cerca de 7 minutos submersa até ser socorrida e, embora esteja internada, o quadro inspira cuidados. Esse episódio reforça a importância da vigilância constante, pois, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, entre 2021 e 2022, mais de 2.500 mortes por afogamento foram registradas, com crianças de 1 a 4 anos sendo as mais afetadas.
A atenção recai nas manutenções e instalações das piscinas, os ralos de sucção, se não forem adequadamente instalados, também representam um risco, e os especialistas alertam para a necessidade de adaptar piscinas antigas para garantir a segurança. Segundo um construtor de piscinas, cada bomba deve ter dois ralos, e os ralos precisam ser apropriados para evitar incidentes.
Além disso, ao mergulhar, é importante tomar cuidados simples, como amarrar o cabelo ou usar touca de natação, evitando que ele se prenda no ralo ou em outros equipamentos.