Sem chuvas há quase 1 mês e com a maior onda de calor dos últimos 35 anos no outono, Vinhedo decretou nesta segunda-feira (20), comitê contra a crise hídrica com uma série de ações para resguardar o abastecimento na cidade. Com a temperatura alcançando 30 graus no mês de maio, o consumo de água tratada cresceu 30% no período, influenciando na captação e tratamento de água.
O decreto nº 170/24, publicado nesta segunda-feira, 20, no boletim municipal, estabelece durante os próximos 120 dias, situação de emergência para fins de preservação hídrica e enfrentamento às ondas de calor e estiagem atípica na cidade, com autorização para utilização de poços, reservações e represamentos privados, urbanos ou rurais para fins de abastecimento e armazenamento de água, enquanto persistir a estiagem.
Durante a vigência do decreto fica suspensa a emissão de diretrizes para novos empreendimentos e suas respectivas aprovações de plantas e projetos, mesmo para os que já estejam em andamento.
Assim, como autoriza a Sanebavi a adotar todas as medidas necessárias para garantir a segurança hídrica da cidade, a partir da contratação de empresas especializadas, compra de materiais e serviços, implementação de campanhas de conscientização, realização de obras emergenciais, monitoramento constante dos níveis dos reservatórios e adoção de medidas de racionamento e controle de consumo.
O valor da multa previsto no decreto é de uma vez o preço público da ligação de água, equivalente a R$ 663,01. Em caso de reincidência, a multa será dobrada.
Situações que podem configurar desperdício:
- Regar gramados e jardins;
- Manter abertas ou ligadas torneiras;
- Lavar calçadas, ruas, varandas, pátios ou quintais;