Roseni Moreira Fernandes, de 51 anos era irmã do vereador Pastor Léo da cidade de Vinhedo. Roseni foi morta dentro de casa na madrugada deste domingo, 4. O principal suspeito é o companheiro dela, um jardineiro de 42 anos, que foi preso em flagrante.
Segundo apurado pela Thathi Record com um familiar da vítima, as brigas entre o casal eram constantes. Filhos mais velhos de Roseni já teriam intervindo em situações de discussão entre a vítima e o suspeito. O velório ainda não foi confirmado. O corpo está no IML aguardando por liberação.
O CASO
Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima foi levada até o Hospital da cidade já sem vida. Aos médicos o homem relatou que a esposa caiu no box do banheiro e ele a encontrou desacordada. De acordo com o relato do suspeito, um jardineiro de 42 anos, ele “jogou água na esposa com objetivo de acordá-la”. Logo em seguida a levou até um quarto e a colocou num colchão. Ele disse que acordou o filho de 8 anos para que pedisse ajuda, e permaneceu aguardando o socorro.
O filho mais velho de Roseni, foi ouvido como testemunha. O jovem de 20 anos relatou que estava em casa e por volta das 2h30 da madrugada o irmão mas novo chegou chorando e disse: “o pai brigou com a mãe a mãe está desacordada”. Nesse momento, o rapaz foi até a residência da mãe onde a encontrou desacordada.
Ele relatou que tentou prestar socorro mas foi impedido pelo suspeito, que afirmou que Roseni já estava morta. O jovem disse que tentou retirar o corpo da mãe e colocá-la em um carro, mas o companheiro da vítima não deixou. Ao delegado, o jovem relatou que sentiu um forte cheiro de produto de limpeza dentro da casa. Minutos depois, o resgate chegou. E ao retornar para dentro da residência, o corpo de Roseni já estava na sala.
O suspeito do crime alegou inocência, porém ao ser questionado pelo delegado sobre o uso de produtos de limpeza como água sanitária, que em tese teria usado para limpar a residência, e de ter dado banho na vítima, manifestou o desejo de ficar calado. Na cama do casal também foram encontradas marcas de sangue.
Ao ser ouvido, inicialmente pelos policiais, o homem também apresentou suspeita ao relatar que a suposta queda da mulher aconteceu às 23h30 da noite de sábado, 3, e que ele teria acordado o filho para pedir socorro às 2h30, ou seja 3 horas após a suposta queda.
Na delegacia, diante dos depoimentos colhidos, o delegado de plantão decretou prisão em flagrante pelo crime de feminicídio. O médico que atendeu a vítima e visualizou a lesão que Roseni tinha na cabeça, não era compatível com queda da própria altura. A polícia civil investiga o caso.