Voo 2283: corpos das 62 vítimas são liberados aos familiares

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas. Especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica.
Voo 2283: corpos das 62 vítimas são liberados aos familiares
foto: divulgação

O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo liberou nesta sexta-feira (16) os últimos seis corpos das vítimas do acidente aéreo da Voepass. Dessa forma, o trabalho foi concluído pelos profissionais com a liberação às famílias de todas as 62 pessoas que estavam a bordo aeronave. 

Hoje completa uma semana do acidente aéreo em Vinhedo. Desde então, uma força-tarefa foi montada para agilizar o reconhecimento e a liberação dos corpos aos familiares, seguindo os trâmites necessários. 

O trabalho de identificação foi concentrado no IML Central de São Paulo, que funcionou ininterruptamente na última semana. “Para as famílias foi um momento absolutamente trágico. Elas têm a nossa total solidariedade”, disse o superintendente da Polícia Técnico-Científica (SPTC), Claudinei Salomão. “Nos últimos dias não medimos esforços para a identificação e posteriormente a liberação dos corpos aos familiares.”

Cerca de 40 profissionais entre médicos e equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia trabalharam de forma exclusiva com apoio de equipes do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD). Nesse período, os profissionais contaram com documentações médicas, além da coleta de materiais biológicos das famílias para a realização de exames genéticos. 

Os médicos-legistas usaram o reconhecimento digital na maioria dos corpos. Além disso, houve necessidade de analisar o histórico odontológico de algumas vítimas, que foi fornecido pelas famílias. Apesar da estrutura montada, não foi preciso realizar exames de reconhecimento de comprovação biológica por meio de DNA.

“Toda identificação prescindiu do exame complementar de DNA, porque essa expertise propiciou que os dados de encontro pericial nos corpos fossem objetivamente comparados com os dados preexistentes, sejam planilhas datiloscópicas ou imagens radiológicas prévias que essas vítimas já possuíam”, explicou

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